Ministério Público pede dados sobre proteção em asilos

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Crédito da foto: Pixabay

As Prefeituras de Sorocaba, de Araçoiaba da Serra e o Governo do Estado de São Paulo têm 15 dias para responder quais políticas de saúde foram adotadas para prevenção da Covid-19 na população idosa que vive em asilos. A solicitação foi feita pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), por meio de promotoria de Sorocaba.

O Procedimento Administrativo de Acompanhamento (PAA), aberto pelo promotor Jorge Alberto Marum, quer informações sobre elaboração de plano de ação para evitar a disseminação em massa do vírus. Ele pede dados sobre o fluxo definido para atendimento e realização de testes rápidos para todos os abrigados.

Outro pedido diz respeito às informações sobre isolamento de idosos em caso de teste positivo para coronavírus, ainda que assintomáticos. O documento cita que deve haver local apropriado para acolhimento temporário. Para abrir o procedimento, Marum levou em consideração, por exemplo, que esses idosos estão expostos a riscos mais elevados por estarem em habitação coletiva, com funcionários que não estão em quarentena.

O promotor considera, ainda, o avanço das mortes de pessoas idosas em asilos do interior de São Paulo. Por fim, ele
também leva em consideração determinação do próprio MP sobre a necessidade de se tomar a medida em municípios paulistas sobre o tema.

Citados

A Prefeitura de Sorocaba informou que “os questionamentos estão sendo encaminhados às devidas pastas para posicionamento”. A municipalidade não respondeu à reportagem se essas medidas foram, de fato, tomadas na
cidade. A Prefeitura de Araçoiaba da Serra afirmou que o município tem duas instituições legalizadas e que ambas receberam a visita da Vigilância Sanitária logo no início da pandemia.

“Foram orientadas a manter um quarto para eventual síndrome gripal, uso de máscaras para os colaboradores, uso de álcool 70%, lavagem das mãos, intensificar a higiene corporal, distanciamento e qualquer caso de síndrome
gripal levar ao pronto-socorro.” A administração municipal destacou que na cidade nenhum caso foi registrado nos dois asilos existentes e que não há nenhum idoso em isolamento. Por fim, disse que esse trabalho de orientação
perdurará ate o fim do decreto de calamidade. A Secretaria de Estado da Saúde afirmou que tais políticas competem somente aos municípios. (Marcel Scinocca)






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