Estourado com Ameaça, Paulo Pires relembra início na música gospel

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Paulo Pires viu o seu nome estourar nos últimos meses como cantor. Ao lado de MC Danny e Marcynho Sensação, o artista chegou ao Top 10 viral mundo e ocupou as primeiras posições no Spotify e em outras plataformas de áudio com o hit Ameaça. Em conversa com o Metrópoles, o artista relembrou o início no gospel, as dificuldades para estourar e o papel de compositor, em que emplacou sucessos como Homem de Família (Gusttavo Lima), Ciumeira (Marília Mendonça) e Sorte que Cê Beija Bem (Maiara e Maraisa).


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Com muitas influências familiares músicos, principalmente os tios e a mãe, Paulo Pires entendeu que o seu futuro era na arte desde cedo. “Eu sempre tive na veia. Eu sempre gostei muito de música, de cantar. Tem uma fita minha com três anos de idade já cantando João Mineiro e Marciano. Então, eu acho que ali Deus já tinha desenhado um caminho para mim”, explicou.

Entretanto, antes de partir para o mundo sertanejo, o artista fez um “estágio” em um outro ritmo musical. “Passei pelo gospel, aos 12 anos de idade, e depois comecei a escrever sertanejo. O começo foi muito difícil, porque a gente sempre tem que provar muito, para gente, para o mercado”, pontuou.

Trabalho como compositor

Entretanto, antes de subir aos palcos com o microfone na mão, Pires atuava nos bastidores. Ele compunha músicas e fez muito sucesso na boca de outros artistas. “Em 2016, a gente emplacou o primeiro hit, que foi Homem de Família, com Gusttavo Lima, e foi aí que as portas começaram a se abrir. A gente montou uma empresa de composição”, relembrou.

Depois da música com o “embaixador”, Paulo Pires emplacou outro grandes sucesso, como Ciumeira (Marília Mendonça), Sorte que Cê Beija Bem, (Maiara e Maraisa) e Tô Com Moral no Céu, (Matheus e Kauan): “Foi uma confirmação enorme para saber que eu estava no caminho certo e era isso que Deus tinha para minha vida. Foi uma alegria gigante”.

“Tem artista que já pede uma música e já passa mais ou menos o que ele está querendo. Mas tem vezes que a gente sente mesmo e faz o que a gente gosta, o que a gente gravaria. De todos os jeitos, tendo um briefing ou não, a música acontece. É realmente com o que Deus te deu que são as ideias. Ver as ideias tomando forma, atravessando fronteiras, atingindo o mundo e saber que foi algo que saiu da gente, que não teve nenhuma matéria-prima física mesmo, é muito bom”, pontuou Pires.

A música

Mesmo com bastante sucesso na música, o artista ainda mantinha o sonho de ser cantor. Entretanto, antes disso, encontrou na composição uma maneira de se manter. “A composição foi um meio que eu encontrei para ter uma vida estável. Hoje um compositor vive muito bem, ganha dinheiro dentro de casa, fazendo o que ele ama que é música. É uma alegria enorme você ouvir uma música sua na voz de um artista nacional, mas, para quem quer cantar, quando a gente ouve uma música com a nossa voz é uma dádiva”, contou.

“Eu falo que é um presente enorme, não tem preço. O reconhecimento dos fãs, o carinho de todos, isso é algo que não tem comentário. Ver uma pessoa se emocionando por estar perto da gente ou simplesmente ouvir a nossa voz, receber um vídeo e saber que um áudio pode mudar mesmo o dia de uma pessoa que às vezes está em depressão, é algo que não tem preço”, expressou Pires.

Sucesso com Ameaça

Já com o microfone na mão, Paulo Pires viu o seu nome estourar, principalmente, com Ameaça. Hoje com mais de 193 milhões de visualizações no YouTube, a música chegou ao Top 10 viral do mundo e assumiu as primeiras posições no Spotify. Com um grande sorriso no rosto, o cantor explicou o momento que está vivendo.

“Quando a gente viu que Ameaça estava estourando, quase saímos do corpo, foi bom demais. A gente sabe da dificuldade que, assim como todos os mercados, o da música exige muito do trabalho, da dedicação, do esforço, de Deus”, comemorou.

Com o sucesso da canção, muitos cantores, como Wesley Safadão, Anitta, entre outros artistas, passaram a interpretar Ameaça. “Foi gostoso demais ver vários artistas de nome cantando Ameaça nos shows, e ver todo mundo colocando a música no repertório e ver essa galera toda abraçando. Quando a gente viu isso tudo chegando no povo, não tem nem como descrever”, completou.

Em 2022, Paulo Pires vai lançar um DVD, que promete ser bem dançante. “Estamos com vários lançamentos. A primeira música se chama Joga a Raba, que é bem para cima, e vai ser lançada dia 24 de junho. O repertório ficou bem eclético, com várias misturas, bem Paulo Pires mesmo. A gente está fazendo o que o povo esperava da gente, em relação à Ameaça, mas também colocamos coisa nova também para mostrar um pouquinho da cara que a gente tem na pegada do sertão”, finalizou.

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