Crítica: Thor — Amor e Trovão é uma bela comédia romântica com heróis

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Thor: Amor e Trovão estreia nesta quinta-feira (7/7) nos cinemas brasileiros. O quarto filme solo do Deus do Trovão já faz parte da nova fase do MCU, mas mantém características das produções passadas, como as piadas ácidas e a importância da cultura asgardiana para o desenvolver do longa-metragem.

Com um início acelerado, com informações meio atropeladas e até se perdendo durante as cenas, a produção deixa claro que não vai empolgar desde o começo. Apesar disso, com duas horas de duração, o filme tem uma mudança de rota antes dos primeiros 60 minutos e se torna mais agradável de assistir.


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Assim como nos anteriores do herói da Marvel, a busca por um propósito para viver continua sendo a temática central. Perdido, sem muitas ambições futuras, Thor reencontra motivos para se sentir vivo quando acredita no amor. É por isso que não é nenhum absurdo tratar este quarto momento como uma grande comédia romântica.

Como toda boa comédia romântica é construída por um casal ou um possível casal, surge em cena Jane Foster/Poderosa Thor, a ex-namorada de Thor, vivida por Natalie Portman. Com um arco bem construído, ela acaba se tornando protagonista ao lado do Deus do Trovão. Tem momentos de destaque em combate, uma relação interna conflituosa e brilha quando precisa. Entretanto, o potencial poderia ter sido melhor explorado, principalmente na reta final do filme.

O antagonista, Gorr, o Carniceiro dos Deuses, tem uma aparência assustadora, mas não é dos mais poderosos. Tal fato interfere diretamente nos takes de ação. Apesar de aparecer com frequência, não existem momentos épicos de luta e combate que serão lembrados pelos fãs. Interpretado por Christian Bale, em uma boa atuação, o personagem-vilão também vive uma bonita história durante a produção.

Os personagens secundários, como Valquíria, Rei de Nova Asgard, e Korg, um guerreiro Kronan, não tem muito destaque mas colaboram para a construção de momentos importantes. A trilha sonora de Thor: Amor e Trovão, por sua vez, é muito boa, sendo um dos pontos altos do filme. A mistura entre as músicas do Guns N’ Roses com as cenas do herói combinam demais. O conceito construído em torno das viagens intergalácticas também agradam.

Por fim, após muitas piadas, momentos fofos e de heroísmo inesperados, o filme chega ao fim com trechos emocionantes e uma bela mensagem sobre a importância do amor. Talvez Thor finalmente tenha encontrado o seu propósito e algum motivo para viver, fato que pode empolgar — ou não — os fãs sobre os próximos enredos envolvendo o Deus do Trovão. Ah, não deixem de assistir os créditos. As famosas cenas pós-filme podem indicar um novo caminho a ser seguido pela Marvel.

Avaliação: Bom

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