
Os azulejos de Athos Bulcão fazem parte da memória afetiva dos brasilienses. Seus desenhos geométricos estão espalhados pelos blocos residenciais do Plano Piloto, palácios do governo federal e por algumas casas e áreas públicas da cidade desde a construção da capital.
Athos nos deixou em 2008. Seu legado, mantido a duras penas pela fundação que leva seu nome, no entanto, ainda inspira artistas. Um deles, é Alexandre Mancini, artista mineiro que mantém vivo o estilo do mestre carioca.
Mancini é o único artista com trabalhos produzidos para a Fundação Athos Bulcão, mantida pelos herdeiros do famoso azulejista.

Alexandre Mancini em seu ateliê na capital mineira
Hoje, Alexandre contabiliza 45 composições feitas em azulejo exclusivamente para a Fundação Athos Bulcão. Em entrevista ao Metrópoles, o mineiro de 43 anos explicou a importância do trabalho do artista carioca.
Mancini explica que, embora os elementos geométricos sejam parecidos, seu trabalho se difere ao do mestre em alguns pontos. “Um quadrado é um quadrado, sempre foi e sempre será, mas seu posicionamento no espaço, a cor destacada, seu ritmo e movimento são forjados por uma visão pessoal”, diz.
Assim como Athos Bulcão, Alexandre Mancini atua em várias capitais do país e já realizou diversos trabalhos em Brasília. Conheça alguns deles:
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Se aproximando da arte
Nascido em Belo Horizonte, Alexandre revela que gosta de trabalhar com azulejaria desde a infância. “Sou belo horizontino nato e, conhecendo muito bem a cidade, sempre foi algo absolutamente familiar o contato com os painéis de azulejo feitos por Portinari, Athos Bulcão e Mário Silésio”.
O primeiro encontro com Athos Bulcão ocorreu em 2007, mas foi carregado de emoção. “É muito difícil descrever aquilo que senti… imagine, conhecer o grande mestre”, conta, emocionado. Athos estava internado no Hospital Sarah Kubitschek, no Lago Norte, e a conversa entre os artistas ocorreu ali, nos corredores do centro de saúde.
Dedicação
Desde então, o artista passou a trabalhar somente com arte de azulejos. A dedicação rendeu lucros, chegando até mesmo a elaborar um dos pôsteres para as Olimpíadas de 2016, que ocorreram no Rio de Janeiro.
“Sempre devotei um respeito e uma gratidão muito forte ao professor, compreendi que meu caminho futuro deveria, naturalmente, retribuir da melhor forma às lições aprendidas”, conclui Alexandre. Os desenhos são vendidos exclusivamente pela Fundação.
Confira outros trabalhos realizados por Alexandre Mancini em diferentes capitais:
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