115 pessoas nuas se reúnem em frente ao Museu Nacional para manifesto

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    Rômulo Juracy/Divulgação

    Sob o forte sol deste sábado (2/9), 115 homens e mulheres ficaram nus em frente ao Museu da República para a fotona. O registro fotográfico de Kazuo Okubo tinha como objetivo mostrar que corpos sem roupa podem ser importantes manifestações artísticas.

    A marca de 115 homens e mulheres configura um recorde: o maior nu artístico do Centro-Oeste. Para os organizados, a “Fotona”, como o projeto ficou conhecido, reafirma “os corpos enquanto ferramentas de manifestação artísticas, culturais e políticas”.

    Enquanto os modelos se deitaram próximos à rampa do museu, Okubo subiu em um guindaste. A 20 metros de altura, ele dirigiu a cena com o auxílio de um alto falante e realizou as fotos.

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    A imagem, que integra o festival Cena Contemporânea, foi idealizada após o artista Maikon K ser detido pela Polícia Militar enquanto executava uma performance no local. Em DNA do DAN, ele ficava nu e, para as autoridades locais, o ato representava atentado ao pudor.

    Brasília está, equivocadamente, passando a ideia de uma cidade dormitório, onde não é possível cantar nos bares, fazer teatro, ter cinema. A gente acha que a capital está fechada para as artes. Isso incomoda. A fotona mostra que o concreto frio é feito de gente, de corpo e de opinião

    Diego Ponce de Leon, idealizador da fotona
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