O autodeclarado presidente da Venezuela, Juan Guaidó, anunciou por sua conta no Twitter que ele e seu grupo vão se mobilizar, neste sábado (04/05/2019), nas principais unidades militares venezuelanas. A intenção é levar a população novamente às ruas de Caracas a partir das 10h (11h no horário de Brasília).
“Seguimos na rua! Amanhã, sábado, às 10h, mobilizaremos as principais unidades militares em todo o país. Em paz, para seguir somando e sem cair em provocações. Fiquem atentos aos pontos de concentração que serão anunciados”, diz a publicação do interino desta sexta-feira (03/05/2019).
Marcha permanente
O atual presidente venezuelano, Nicolás Maduro, publicou em seu Twitter vídeos onde é seguido por diversos militares. As imagens foram postadas na última quinta-feira (02/05/2019).
Na primeira imagem, Maduro diz estar em “marcha permanente pela pátria”. Confira:
Estamos em marcha permanente pela Pátria, com máxima moral para enfrentar as traições, desarmar as conspirações golpistas e cuidar a Paz da República. pic.twitter.com/ImtTP1BfLk
— Nicolás Maduro (@maduro_pt) 2 de maio de 2019
Já no outro vídeo, os militares “agacham” enquanto Maduro passa por eles. Na legenda, o presidente afirmou “contar com uma Força Armada Bolivariana cada vez mais socialista”.
Veja:
O ódio e a mentira não poderão jamais com a disciplina e o patriotismo dos soldados do Libertador Simón Bolívar. Contamos com uma Força Armada Nacional Bolivariana cada vez mais socialista, bolivariana e profundamente chavista. pic.twitter.com/U3d5iqcUMx
— Nicolás Maduro (@maduro_pt) 2 de maio de 2019
Novamente
Desde a última terça-feira (30/04/2019), a população tem saído às ruas da capital venezuelana e outras cidades pelo país para protestar contra o governo de Nicolás Maduro. Guaidó convocou greve geral e afirmou que as manifestações continuam até a saída de Maduro do poder, com o intuito de “acabar com a usurpação“.
Nesta sexta-feira, a Organização das Nações Unidas (ONU) informou que cinco pessoas morreram nos confrontos. Três delas são menores de idade. Outras 239 ficaram feridas após revolta contra o presidente Nicolás Maduro.
