Responsáveis pela arara Tereza, desaparecida de uma reserva a 50 km de Brasília desde domingo (13/05/2019), disseram ter recebido cinco denúncias diferentes sobre onde a ave poderia estar. Segundo funcionários do local, cinco animais da mesma espécie foram resgatadas.
Tereza, porém, ainda não foi encontrada. Ela foi levada do santuário, localizado na Chapada Imperial. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) investiga o caso.
Segundo um texto publicado na página do Facebook da área de preservação, Tereza era livre, mas gostava de interagir com as pessoas que vão à Chapada Imperial. “Crianças com dificuldade de interação, adultos com problemas de aceitação ou com depressão eram suas visitas exclusivas. Elas menos se importavam com as belezas cênicas da Chapada Imperial, vinham por causa da Tereza.”
A arara chegou à Chapada Imperial por meio do projeto Bicho Livre, de reintrodução de animais silvestres feito pelo Ibama.
“Alguém, neste último domingo, achou que a Tereza era só dele, não era de todos e levou-a. Tirou dela a liberdade, que é o que as araras precisam para viver. É o de que todos precisamos”, diz a publicação.
Cadê Tereza? Arara Canindé continua desaparecida
Cadê Tereza? Arara Canindé continua desaparecida
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Reprodução/Chapada Imperial
Os responsáveis pedem que o animal seja devolvido. A pessoa pode deixar Tereza na segunda porteira da Reserva Ecológica – ela não consegue voar muito. Ou simplesmente colocá-la em algum ponto protegido e avisar a localização. O contato pode ser feito por meio do telefone (61) 3034-3088.
Tereza é uma Arara Canindé, cuja espécie é protegida, pois está em risco de extinção. Foi chipada pelo Ibama e seu monitoramento, assim como das demais araras reintroduzidas na reserva ecológica, é feito periodicamente.
Possuir animal silvestre em cativeiro é crime federal, passível de detenção (um ano, em média) e multas que chegam a R$ 10 mil. As penas aumentam se o animal tiver sido roubado e, principalmente, se estiver em risco de extinção.
