Capitã da seleção de futebol feminino, Marta brilha em capa de revista

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    Com o declínio da seleção masculina, que há tempos não tem um bom desempenho, o país do futebol, finalmente, voltou seus olhos às brilhantes mulheres que nos representam na Copa do Mundo de Futebol Feminino.

    Sabendo que, pela primeira vez na história, a TV aberta transmitiria a competição, a Vogue Brasil não perdeu tempo e convocou a capitã do time, Marta, para sua capa de julho. Decisão acertadíssima, pois, nesta semana, a atacante se tornou a maior artilheira de Copas do Mundo, levando o Brasil direto para as oitavas de final do mundial.

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    Vestida em um modelo Dolce & Gabbana, a atacante foi clicada pelo fotógrafo Zee Nunes em Orlando, onde ela reside e joga pelo Orlando Pride. O ensaio foi feito dias antes da estrela viajar rumo a concentração da seleção brasileira, em Portugal.

    No recheio da publicação, a atleta relembra os pontos altos de sua carreira e fala sobre vaidade, veganismo e seus hobbies. “Imagina o quanto eu ganharia e quantos patrocínios teria se tivesse os mesmos títulos, mas fosse homem. Essa diferença tem que acabar, estamos abrindo caminho para as gerações futuras”, disse na entrevista.

    Zee Nunes
    Marta é a estrela da Vogue de julho, em ensaio clicado por Zee Nunes

     

    Embaixadora global da ONU, atuando pela igualdade de gênero dentro e fora dos campos, Marta se tornou um ícone feminista. Nascida na cidade de Dois Riachos, a alagoana começou a jogar antes mesmo de ingressar na escola, aos seis anos de idade. Sofreu diversos preconceitos por ser uma mulher nas quadras, mas não deixou que o bullying tirasse seu brilho.

    Partiu em direção ao Rio de Janeiro, onde fez vários testes e assinou contrato com o Vasco, em 2000. Após três anos no time carioca, foi emprestada ao Santa Cruz, onde jogou por duas temporadas e chamou a atenção do Umeå IK, da Suécia. Pelo clube, tornou-se conhecida na Europa e foi eleita a melhor jogadora do mundo pela primeira vez.

    Alexander Hassenstein - FIFA/FIFA via Getty Images
    Recebendo o prêmio de melhor jogadora do mundo

     

    Michael Regan - FIFA/FIFA via Getty Images
    Jogadora começou no Vasco, mas ganhou notoriedade em times dos EUA e Suécia

     

    Desde então, Marta passou pelo Santos e por vários times norte-americanos, onde foi artilheira por duas vezes e conquistou títulos. Em 2012, voltou à Suécia, levando o Tyresö FF e o FC Rosengård ao topo do pódio da liga nacional.

    Pela seleção brasileira, a alagoana foi medalhista de ouro nos Jogos Pan-americanos de 2003 e 2007 e de prata nos Jogos Olímpicos de 2004 e 2008. Foi escolhida como a melhor jogadora do mundo por seis vezes, sendo cinco de forma consecutiva.

    Quality Sport Images/Getty Images
    Na última partida da primeira fase da Copa, Marta divulgou um novo batom líquido da Avon, mas a Fifa não gostou muito da atitude da atleta

     

    Matthew Lewis - FIFA/FIFA via Getty Images
    Com batom ou sem batom, jogadora foi eleita a melhor da partida

     

    Em 2009, foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano e, atualmente, é a única mulher na calçada da fama do Maracanã. A revista protagonizada por Marta chega às bancas na próxima sexta-feira (28/06).

    Colaborou Danillo Costa

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