Cinema político brasileiro: filmes retratam crises e mudanças no poder

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    Se a política é assunto para todos os momentos no Brasil dos últimos anos, não seria diferente no cinema. Basta notar o quanto o documentário Democracia em Vertigem, de Petra Costa, está bombando na Netflix desde que foi lançado. Não à toa, entrou na lista de melhores lançamentos de 2019 do New York Times. E não estamos falando sobre filmes que têm a realidade nacional – e suas crises sociais, econômicas e psicológicas – como pano de fundo, a exemplo de Aquarius (2016), Que Horas Ela Volta? (2015) e As Boas Maneiras (2017), para ficarmos em apenas três exemplos.

    Entre documentário e ficção, à esquerda e à direita, sobram produções que tentam abordar e compreender a situação do país de forma explícita, ora olhando para o passado, ora arriscando entender o que se passa por aqui desde os protestos estudantis de junho de 2013. O tema também transborda para a televisão, mas de forma menos impactante. O Mecanismo, série de José Padilha que dramatiza a operação Lava Jato, surge como principal exemplo.

    Em Brasília, há duas produções em andamento: Me Farei Ouvir propõe uma reflexão sobre mulheres na política, candidatas e eleitas; Rumo, que acaba de ter uma bem-sucedida campanha de crowdfunding, aborda a trajetória das cotas raciais na UnB.

    Na lista abaixo, o Metrópoles lembra alguns dos principais filmes, entre longas e curtas, que arriscam flagrar um país que desafia o trabalho tanto historiadores quanto jornalistas. Como o número de títulos é deveras numeroso, fique à vontade para indicar produções que ficaram de fora do levantamento.


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