Crítica: Desencantada é sequência justa e divertida que os fãs pediam

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A onda de nostalgia criada pela pandemia parece seguir no audiovisual mesmo depois do fim dos tempos de isolamento social. Nos últimos anos, remakes, sequências e reboots de clássicos estão a todo vapor. Convenção das Bruxas (2020), Ghostbusters – Mais Além (2021) e Abracadabra 2 se juntam, a partir desta sexta-feira (18/11), a Desencantada.

Seguindo os eventos mostrandos em Encantada, o novo filme traz novamente Amy Adams como Gisele, Patrick Dempsey como Robert, James Mardsen como Edward e Idina Menzel na pele de Nancy Tremaine. Além dos personagens que “encantaram” há 15 anos, o longa é uma das apostas do Disney+, tanto que tem lançamento exclusivo no streaming.

Desencantada traz Giselle em crise. Em sua nova vida ao lado de Robert, ela precisa lidar com as crises adolescente de Morgan (Gabby Baldacchino), que não se interessa mais por contos de fadas, com o novo bebê e com a vida na cidade grande. Decidida a superar tudo isso, a família vai morar em um subúrbio e… tudo dá errado.

O novo filme da Disney não traz uma versão “mais adulta”. Ainda bem. Desencantada, que de certa maneira atualiza algumas questões, investe no que justamente fazem produções do gênero se tornarem sucessos: humor, certa dose de melodrama e números musicais (tratados, eventualmente, com a devida ironia).

Maya Rudolph no papel da vilã Malvina Monroe é um dos destaques da trama, justamente por abraçar o melodrama e o humor necessário para uma história que é, no fundo, uma paródia de todos os contos de fadas. Sem medo do escrachado, a atriz entrega uma performance divertida, assim como Amy Adams, que segue à vontade como Giselle.

Uma sequência de Encantada era um pedido que, volta e meia, surgia na cabeça dos fãs saudosos da Disney. Desencantada, então, cumpre essa função: reacende aquela chama de magia e clima de filme familiar.

Avaliação: Bom

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