Cantora de Brasília, Ana Lélia está na trilha sonora de Malhação

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    Na primeira década do século 21, o soul e R&B de Billie Holiday, Aretha Franklin, Ella Fitzgerald e Sarah Vaughan ganhou uma roupagem mais pop na voz da britânica Amy Winehouse. Nessa época, a professora Ana Lelia morava em Londres e absorvia a efervescência cultural de bairros como Camden Town. Agora, a artista lançou o primeiro disco e emplacou a música Baby Don’t Go Away, na nova temporada de Malhação.

    A artista agora prepara-se para show no dia 24 de maio, às 20h30, no auditório Sílvia Cançado da Escola Americana de Brasília (605 Sul).

    A relação entre a cantora e a música vem de longas eras: em 1998, durante mestrado em Linguística Aplicada na PUC São Paulo, ela decidiu se inscrever em um concurso da Rádio Eldorado. Para tal, foi ao estúdio gravar uma demo. “Tranquei a faculdade, entrei num musical e emplaquei uma música na novela Louca Paixão, da Record”, lembra.

     

    Por questões pessoais, Ana acabou se afastando da música. No mesmo período conheceu o marido, Marcos, e eles se mudaram para Londres. Foram 13 anos na Inglaterra. “Tem coisas que só acontecem por lá. Um dia, eu vi a Amy Winehouse no metrô. Fiquei emocionada”, diz.

    No país, ela atuou como professora e se envolveu em um projeto destinado à unir ensino e música – um trabalho com canções bilíngues. Nessa convivência, o amor pelas canções retornou com força total.

    Ao voltar ao Brasil, Ana foi trabalhar na Escola Americana de Brasília. No colégio, rapidamente passou a dar aulas de música, transformando o hobby em profissão novamente. Aqui na capital também trabalhou com Claudio Botelho e Di Brasil.

    “A mãe de um aluno me apresentou ao Pingo [produtor musical]. Ele me encorajou a escrever e mudou minha vida”, conta, com gratidão, Ana. A união entre os dois resultou no disco O Amor É Bem Assim.

    Na novela
    Malhação – Toda Forma de Amar é a 20ª temporada da longeva série juvenil da Globo. Neste ano, a atração mira debater o preconceito contra a comunidade LGBT. A faixa de Ana chegou ao diretor musical da Globo, Marcel Klein, e ele achou adequado ao tema do programa.

    “Ele falou algo que me marcou muito. Não existe música boa ou ruim, tem aquela que cabe no lugar certo e na hora adequada”, rememora Ana.

    A expectativa da cantora mineira, nascida em Ituiutaba, e radicada em Brasília é conseguir uma maior projeção para o seu trabalho. “Novela tem um peso muito grande. A televisão comunica com muita gente”, avalia.

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