“Conversa com Bial” depende mais do convidado do que do entrevistador

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    A estreia de “Conversa com Bial” superou as expectativas da Rede Globo. O talk show comandado pelo jornalista recebeu, nessa terça-feira (2/5), a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, e a atriz Fernanda Torres. A audiência e a receptividade do público (ao menos nas rede sociais) foram positivas, no entanto, a crítica…

    Bial, segundo a colunista Keila Jimenez, marcou oito pontos de média na audiência. A atração chegou a bater 20 pontos em alguns picos. O programa superou os concorrentes, que marcaram entre 5 e 6 pontos no Ibope.

    Nas redes sociais, Pedro Bial recebeu diversos elogios dos seguidores.

    Crítica
    O cartão de visitas de Pedro Bial deixou a crítica especializada dividida. Para alguns, o programa mostrou um formato mais oxigenado em relação a Jô Soares (algo menos parecido com os concorrentes Danilo Gentili e Fábio Porchat). Outros, porém, entenderam que a atração é confusa.

    Nelson de Sá, da Folha de S. Paulo, foi bastante duro com o jornalista. “Seu monólogo inicial não conseguiu ir além de uma introdução apressada e carregada de adjetivos sobre a entrevistada da noite”, criticou.

    O Metrópoles não é tão “cruel” com o ex-apresentador do “Big Brother Brasil”. “Conversa com Bial” sai do modelo tradicional de talk show, o formato “apresentadorcêntrico”. O jornalista abre espaço para o convidado e não se preocupa em transformar todas as falas em uma escada para suas piadas.

    Essa opção, no entanto, é um risco para o programa. “Conversa com Bial” depende muito mais do convidado do que do apresentador. Se a entrevista render, ótimo. Caso contrário, o risco de fiasco é grande.

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