
Mallu Magalhães lançou o quarto álbum da carreira, “Vem”, após um hiato de seis anos — “Pitanga” saiu em 2011. Com toques de samba e MPB, o disco — gravado em Lisboa e produzido pelo marido, Marcelo Camelo — conta com a participação de músicos conhecidos, como Dadi Carvalho. O álbum também traz forte influência da música portuguesa, país que acolheu a artista brasileira nos últimos anos.
A característica da música brasileira é muito evidenciada neste trabalho, diferentemente de “Pitanga” e “Navegador”. Para a artista, estar em um país estrangeiro ajuda a aperfeiçoar esses tons mais nacionais. “É uma coisa que talvez não venha tanto à tona quando estou no Brasil, lá o fato de ser brasileira não me diferencia. Quando saio, isso fica mais evidente em mim”, disse ao site português Público.
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A artista, de 24 anos, mora em Portugal desde 2013. Segundo Mallu, a cultura lusitana também se faz presente em “Vem”. A guitarra portuguesa, por exemplo, dá à música “Linha verde” uma dramaticidade semelhante aos fados. “A gente escuta muito fado e, estando aqui em Portugal, interiorizou essa linguagem. Agora, comecei a colocá-la em prática”, ressalta.
Diferentemente dos três outros discos, cujo principal conceito é a introspecção, “Vem” é um álbum dançante e com mais swing. No entanto, a canção “Você Não Presta” foi alvo de críticas por ressaltar o racismo em seu videoclipe. A cantora não fez vista grossa e se posicionou contra a discriminação, pedindo desculpas a quem se sentiu ofendido.