
A Associação da Parada do Orgulho de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de São Paulo (APOGLBT/SP) e a prefeitura de São Paulo apresentaram nesta terça-feira (13/6) a programação e os preparativos para a 21ª Parada do Orgulho LGBT em São Paulo, que ocorre no próximo domingo (18), das 12h às 18h, na região da Avenida Paulista. O tema deste ano é Independente de nossas Crenças, nenhuma Religião é Lei. Todas e todos por um Estado Laico.
A estimativa dos organizadores é que cerca de 3 milhões de pessoas participem do evento, que terá como uma das principais atrações a cantora baiana Daniela Mercury e a funkeira Anitta. A parada terá 19 trios elétricos patrocinados por instituições e empresas que apoiam o movimento LGBT e estão comprometidos com o combate e o fim da discriminação, seja ela étnica ou de gênero.
A concentração será em frente ao Museu de Arte de São Paulo (MASP), a partir das 10h, como ocorre todos os anos. O percurso será de aproximadamente 3,5 quilômetros, partindo da Avenida Paulista, seguindo pela Rua da Consolação. O show de encerramento será no Vale do Anhangabaú, com as atrações confirmadas da cantora Tâmara Angel e de artistas da noite LGBT.
Segurança
A prefeitura informou que a Guarda Civil Metropolitana e a Polícia Militar estarão mobilizadas no domingo para dar suporte ao evento. A Delegacia de Crimes de Intolerância (Decradi) também estará de prontidão caso ocorra algum caso de LGBTfobia durante o evento. “Será um evento bem seguro, cheio de alegria, de paz, de entretenimento entre as pessoas e com respeito”, garantiu o prefeito.
O trajeto contará com pontos de apoio com atendimento médico, bombeiro, PM e ambulância, além do auxílio do Copom por meio do monitoramento com câmeras de segurança. O encaminhamento para hospitais será regulado pela central do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Cerca de 700 banheiros químicos serão disponibilizados ao longo do percurso. Equipes da prefeitura farão a limpeza das ruas após o evento.
Quanto à atuação dos ambulantes não credenciados, a fiscalização será rígida, segundo servidores municipais. “Todo o comércio ambulante que for irregular será abordado sim, e verificado se tem documento Se não tiver, ele é apreendido, não tem jeito”, afirmou o prefeito regional da Sé, Eduardo Odloak.