Veja quem é Abraham Weintraub, novo ministro da Educação de Bolsonaro

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    O novo ministro da Educação, Abraham Weintraub, anunciado na manhã desta segunda-feira (8/4) pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) é economista formado pela Universidade de São Paulo (USP), em 1994, e mestre em finanças pela Fundação Getúlio Vargas. Atualmente, ele trabalha como professor da Unifesp.

    Abraham e o irmão Arthur se tornaram colaboradores da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) à presidência da República para o pleito de 2018. Os dois atuavam como uma espécie de assessores técnicos do então deputado federal pelo Rio de Janeiro e pré-candidato. As viagens feitas pelos dois, inclusive uma à Ásia, na companhia de Bolsonaro, e encontros deles com a equipe eram custeada pelos próprios irmãos.

    O novo chefe da pasta de Educação foi nomeado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Onyz Lorenzoni, em novembro do ano passado, para trabalhar no governo de transição. Ele foi o responsável por solicitar informações de órgãos da administração federal para a nova equipe de governo.

    Weintraub atuou no mercado financeiro por mais de 20 anos e trabalhou como diretor no Banco Votorantim, CEO da Votorantim Corretora, sócio na Quest Investimentos, entre outras instituições. Até antes do anúncio, ele também atuava como professor e diretor executivo no Centro de Estudos em Seguridade (CES).

    Em 2016, o novo ministro foi o responsável pela coordenação de uma proposta alternativa de reforma da Previdência pensada pelos professores da Unifesp. O texto, no entanto, foi descartado pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

    Demissão
    O martelo foi batido pelo presidente após uma série de polêmicas que envolviam o agora ex-ministro Ricardo Vélez. Ele esteve na corda bamba desde o início do mandato, com decisões e declarações polêmicas ao MEC e à imagem do governo de Jair Bolsonaro.

    Na semana passada, o presidente indicou que decidiria a continuidade no cargo ou não nesta segunda-feira e confessou que o ministro “não estava dando certo”. Em outra oportunidade, Bolsonaro afirmou que Vélez “não tem tato político”.

     

     

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