A família de Carlos Alberto, 49 anos, precisou aguardar cerca de 27 horas para conseguir realizar o velório do parente. Ele morreu na manhã dessa quinta-feira (20/06/2019), em sua casa, no Distrito Federal, com arritmia cardíaca e hipertensão. No entanto, o Serviço de Verificação de Óbito (SVO) não contava com um médico disponível para registrar o falecimento antes das 14h desta sexta-feira (21/06/2019).
Diante da demora, os familiares preferiram antecipar o documento e contrataram um profissional particular, que emitiu o documento às 12h26 desta sexta.
Aurea Cherulli, diretora do SVO, explica que há poucos funcionários na unidade e apenas uma viatura para atender todo o DF. “É ruim para os funcionários e para a população. Estamos desgastados”, lamentou.
O corpo de Carlos Alberto permaneceu por 5 horas na residência até ser recolhido pelo SVO e transportado ao Hospital Regional de Ceilândia (HRC), onde o serviço funciona de forma provisória. “Muitas vezes recebemos mais chamados no meio de uma remoção e precisamos nos deslocar imediatamente para a outra ocorrência. Isso também é um fator de demora. Outra coisa é que não podemos transitar na faixa exclusiva”, complementou Aurea.
A diretora acrescentou que as famílias devem comunicar os óbitos que acontecem fora de uma unidade de Saúde às Delegacias de Polícia Civil. A corporação avalia se o corpo deve ser encaminhado ao Instituto Médico Legal (morte violenta ou suspeita) ou o SVO (morte natural).
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