MPDFT oferece denúncia contra “Vampiro do Itapoã” e mais dois

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    O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) denunciou, nesta sexta-feira (21/06/2019), Eduardo de Araújo da Conceição, Francisco das Chagas Araújo da Conceição e Hilcimar Lopes da Silva pelo homicídio de Heraldo José de Carvalho. A Promotoria de Justiça do Tribunal do Júri do Paranoá sustenta ainda duas qualificadoras: motivo fútil e uso de meio cruel. O trio também vai responder por ocultação de cadáver e corrupção de menores.

    Eduardo da Conceição é conhecido na região como “Vampiro do Itapoã”. Ele e o adolescente que participou do crime são acusados de matarem animais e beberem o sangue deles. Há notícia de que eles beberam o sangue da vítima. Após o crime, a polícia encontrou na casa do denunciado  vísceras e restos de animais.

    O caso

    Segundo a denúncia, Eduardo teria contratado Heraldo para a construção de uma cerca no lote em que morava numa área do Itapoã. A vítima recebeu pelo trabalho duas pedras de crack, mas não executou o serviço. Em 11 de maio de 2019, Eduardo, que estava com os outros dois denunciados e um adolescente, o encontrou e cobrou pelo serviço. Heraldo respondeu que não poderia fazer naquele momento.

    De acordo com o MPDFT, Eduardo determinou que o adolescente matasse a vítima. O rapaz pegou uma barra de ferro e passou a agredir Heraldo na cabeça, sendo auxiliado por Francisco. Enquanto isso, Hilcimar instigava o infrator, gritando para que terminasse o que havia começado.

    A vítima foi golpeada diversas vezes na cabeça e também teve o braço quebrado. Após o assassinato, Eduardo determinou que o menor e Hilcimar escondessem o cadáver, que foi lançado em uma manilha de esgoto, próxima à Quadra 378 do Itapoã.

    Antes do homicídio, Eduardo teria dito aos vizinhos que estava com “vontade de beber sangue humano”, conforme relatou à chefe da 6ª Delegacia de Polícia (Paranoá), Jane Klebia.


     

    Ainda segundo Jane Klebia, “Vampiro do Itapoã” tinha hábito de comprar codornas, arrancar a cabeça das aves, tirar o sangue e guardar em sacos para beber. A casa em que ele morava era repleta de vísceras, tinha cachorros mortos e muitas penas de aves.

    Veja:

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