Os celulares de DDD 15, que abrange Sorocaba e outras 48 cidades da região, foram os que mais cresceram no País no mês de agosto. Os dados são da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e foram divulgados pela Teleco. Com aumento de 2,1%, o DDD passou de 2,1 milhões de aparelhos em funcionamento para um total de 2,3 milhões, ou seja, mais de 200 mil novas linhas.
O DDD 11,referente à capital paulista e Grande São Paulo, é utilizado em 35,9 milhões de celulares, ficando no topo do ranking nacional. O crescimento desse código, porém, foi de somente 0,1%.
A região de Sorocaba, com os resultados de agosto, também passou a figurar como a 15ª com maior densidade de aparelhos celulares do Brasil, com 116,34 aparelhos para cada grupo de 100 habitantes. Em agosto de 2018, esse número era 109,69. Isso representa, segundo a Anatel, que muitas pessoas possuem mais de um aparelho em funcionamento.
Essa proporção de densidade registrada em Sorocaba, de acordo com a Anatel, supera DDDs que incluem 19 capitais brasileiras, inclusive o 21, usado no Rio de Janeiro (111,24), e o 27, de Vitória (106,27), no Espírito Santo. A cidade que lidera esse ranking é Campinas, com 154,96 celulares para cada 100 habitantes. Na média, cada pessoa possui um celular e meio.
Praticidade
Seja para o trabalho, estudos ou lazer, o celular faz parte da rotina de milhares de sorocabanos, que depositam em um aparelho, parte significativa de sua vida. O fisioterapeuta Leandro Fernando Garcia, 29, conta que armazena no celular as fichas de seus pacientes, que chegam a 25 por dia. “Se eu esqueço o celular vou precisar fazer tudo manualmente, vai levar mais tempo. O aparelho acaba sendo uma comodidade”, avalia o rapaz, que lembra o período que viveu fora dessa era tecnológica.
Garcia destaca que metade de sua vida foi longe dos aparelhos de celular e acredita que hoje conseguiria sim viver sem essa tecnologia. “Ele pode ser usado para o bem, para facilitar nossa rotina, mas eu sempre fico atento para não passar do ponto. Não esquecer a vida real.” Sobre as ligações, o fisioterapeuta destaca que elas são raras e que utiliza mais o aparelho para mensagens e redes sociais.
Já para Thalita Cristina Monteiro Santos, 26, gerente comercial de uma rede de restaurantes, é impensável planejar o dia a dia sem o aparelho. “Antes de sair da cama eu já estou com o celular na mão”, afirma. Através do telefone móvel ela conta que cobra fornecedores, alinha demandas do escritório e faz contato com funcionários. No período da manhã Thalita conta que também aproveita para pagar contas através de aplicativos bancários e “quando sobra um tempinho”, dá uma olhada nas redes sociais.
O que para alguns é lazer, para ela faz parte do trabalho. São com contas nas redes sociais que Thalita realiza a divulgação dos restaurantes que gerencia e se por acaso esquecer o aparelho em casa, a única opção é voltar para trás para buscá-lo. “Até mesmo quando vou viajar, a primeira coisa que faço é colocar o celular e o carregador na bolsa”, afirma. (Larissa Pessoa)
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