Governo lança programa para levar energia solar a 70 mil famílias

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O governo lançou nesta quarta-feira (5/2) o programa Mais Luz para a Amazônia (MLA), que pretende levar energia limpa e renovável a 70 mil famílias que vivem em áreas remotas da região. Segundo o Ministério de Minas e Energia (MME), o custo estimado será da ordem de R$ 2,4 bilhões em sete anos e o valor, inicialmente, deve sair da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), que concentra a maior parte dos encargos embutidos na tarifa e é rateada por todos os consumidores brasileiros.
O programa irá atender a população residente em regiões remotas dos estados que compõem a Amazônia Legal — Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Tocantins e Maranhão — e que ainda não têm acesso ao serviço público. “A instalação da energia elétrica visa o desenvolvimento social e econômico das comunidades, que são, em sua maioria, ribeirinhas, indígenas e quilombolas. A chegada da eletricidade irá diminuir a vulnerabilidade social e econômica, fortalecendo o exercício da cidadania, o bem-estar e a dignidade para a vida dessas pessoas”, diz o governo.
A tecnologia utilizada será de painéis fotovoltaicos, que geram energia elétrica a partir de fonte renovável e podem ser instalados em comunidades que não tem acesso às redes de distribuição convencionais, sendo sistemas de energia limpa e renovável. “No âmbito ambiental, a iniciativa vai reduzir o consumo de combustível fóssil, auxiliar na fixação das comunidades tradicionais e na preservação ambiental e contribuir no cumprimento dos compromissos do Brasil nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável 2030 (ODS 2030) da ONU.”
Segundo o MME, as comunidades vivem essencialmente da pesca, da produção de farinha e da extração de castanhas e frutas oriundas da Floresta Amazônica. Com o programa, poderão desenvolver atividades produtivas que podem proporcionar o incremento da renda familiar e, consequentemente, melhorar a qualidade de vida delas.
 “Logo, também será possível a implementação de diversas políticas públicas, como a construção de postos de saúde, escolas e outras ações que possuem como premissa básica a disponibilidade de energia elétrica para serem colocadas em prática”, informa, em nota.
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