A Defense Advanced Research Projects Agency (DARPA), visando aprimorar a capacidade das Forças Armadas dos Estados Unidos de monitorar acontecimentos no espaço existente entre a Terra e a Lua, concedeu US$ 14 milhões para a Gryphon Technologies, uma empresa sediada em Washington que fornece soluções técnicas e de engenharia para organizações de segurança nacional. O motivo? Dar suporte ao programa Demonstration Rocket for Agile Cislunar Operations (DRACO), por meio do qual pretende demonstrar como funcionaria um sistema de propulsão térmica nuclear (NTP) na órbita da Terra. Em outras palavras, um foguete térmico.
Tais ferramentas se valem de reatores de fissão para aquecer propelentes (combustíveis especiais), como hidrogênio, a temperaturas extremas e, em seguida, ejetar o gás através de bocais para criar o empuxo. De acordo com funcionários do programa, a tecnologia proporciona uma força cerca de 10 mil vezes superior à de sistemas de propulsão elétrica e de duas a cinco vezes maior que a encontrada em foguetes químicos tradicionais.