Sucesso na TV e cinema. Detetives do Prédio Azul estreia versão teatral

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Após 12 temporadas no Gloob e dois filmes, o trio de Detetives do Prédio Azul finalmente estreia em versão teatral com o espetáculo D.P.A — Um Mistério no Teatro e, para a alegria dos fãs, com o elenco original formado por Bento (Anderson Lima), Sol (Letícia Braga) e Pippo (Pedro Motta). A primeira parada neste momento de pandemia da Covid-19 acontece neste sábado (5/12), às 16h, em Brasília, e marca o retorno da plateia ao Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental).

Devido ao aumento de pessoas contaminadas com o novo coronavírus, o espaço terá a capacidade de público reduzida. A medida visa respeitar as regras sanitárias e de distanciamento social, obrigatórias para realização de eventos no Distrito Federal.

Para Pedro, ensaiar e colocar uma peça na estrada neste momento que o país atravessa foi algo bem complicado. “Tivemos que mudar todos os nossos hábitos, nossos comportamentos, reformular todas as coreografias, as cenas de contato.  A equipe ficou completamente isolada, todo mundo superpreocupado em como voltaríamos a alegrar as crianças, mas valeu a pena”, lembra.

D.P.A – Mistério no Teatro

Com Ernesto Piccolo responsável pela direção e roteiro assinado por Flávia Lins e Silva e Pedro Henrique Lopes, o musical traz os detetives travando um embate com uma bruxa em meio a uma apresentação teatral. Quando seus instrumentos somem, eles colocam suas capas e vão investigar.

Durante a apresentação, Bento, Sol e Pippo vão contar com uma ajuda de peso para a solução do mistério: a plateia, que terá um papel fundamental na solução do caso, atuando basicamente como o “quarto” detetive.  “Vai ser algo bem diferente do que já fizemos no cinema e na TV. O público vai nos ajudar a definir os rumos da peça”, adianta Anderson Lima.

O espetáculo tem um gostinho de despedida para os fãs, já que os protagonistas interpretados por Anderson Lima, Letícia Braga e Pedro Motta, deixaram a série D.P.A no final de 2019. “Querendo ou não dá essa sensação sim, foram cinco anos de grande aprendizado”, afirma Anderson, de 17 anos. “Apesar de não fazermos mais a série, ainda teremos muito contato com o público. O terceiro filme nem estreou ainda. E eu vou ser sempre o Pippo”, tranquiliza Pedro Motta, de 15 anos.


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Sucesso

Para Anderson, o que mantém D.P.A no ar há tantos anos é o caráter educativo da produção. “Todo episódio se aprende algo novo, os detetives estão sempre estudando. Eles quase não mexem com celular e provam que é possível criar mil brincadeiras em um prédio. Os pais também sentem confiança em permitir que seus filhos nos assistam, pois sabem que o conteúdo é responsável”, explica.

Já Pedro ressalta a química dentro e fora de cena entre os atores. “A gente nem se considera mais amigo, a gente se considera irmão. Depois de cinco anos você se acostuma com a presença do outro na sua vida, acredito que a gente vai manter isso até depois de finalizado o projeto. Essa nossa segunda geração vai ser marcada por ter se apegado muito, e os fãs sentem isso”, conclui.

D.P.A. – Um Mistério no Teatro
Neste sábado (5/11), a partir das 16h, no Ginásio Nilson Nelson (Eixo Monumental). Ingressos variam de R$ 75 (arquibancada) a R$ 250 (cadeira VIP). À venda on-line. Classificação indicativa livre

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