Direitos autorais são como toques de Midas: blindam tudo em que encostam. Não necessariamente em ouro, mas sim numa camada de proteção que, em médio e longo prazo, enferruja da mesma forma, podendo apresentar consequências imprevistas pelos criadores lá no começo – talvez por conta da proporção incalculada que um projeto pode ganhar.
Nos games, essa máxima tem um poder negativo: problemas com música podem fazer um título ser removido do catálogo de uma loja virtual, cerceando qualquer possibilidade de compra no futuro e, assim, impedir que novos jogadores conheçam determinada obra. É como perder um prato inteiro de comida por conta de um único ingrediente em falta – todo o resto está ali, em harmonia, mas precisa sair de cena por conta de direitos autorais.