Chay Suede, de 29 anos, ficou conhecido em 2011 como um jovem de 18 anos que interpretava Tomás na novela Rebelde, lançada pela Record TV. Agora, o ator lançou o filme A Jaula, dirigido por João Wainer, que prova sua capacidade de fugir dos papéis voltados para o público adolescente. O marido de Laura Neiva, inclusive, contou ao Metrópoles tudo que precisou enfrentar para protagonizar o suspense baseado no longa argentino 4×4, que lançou em 17 de fevereiro nos cinemas.
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Em A Jaula, Djalma da Rocha (Chay Suede) é mais um bandido do Rio de Janeiro que tenta roubar um carro. Nada de novo, né? Acontece que o veículo escolhido é do ginecologista e obstetra Henrique Ferrari (Alexandre Nero), que já foi assaltado 28 vezes durante a vida e resolveu se vingar.
Ele deixa o seu carro de luxo, completamente blindado, nas ruas de uma comunidade carioca. E quem entra, não sai. Djalma definha no veículo, no calor do Rio de Janeiro, com fome e sede. Até que reviravoltas transformam Henrique, um médico respeitado, no bandido, enquanto Djalma, a vítima de um lunático.
Assista a entrevista de Chay Suede com o Metrópoles:
Crítica: A Jaula mostra um Brasil “cão” com suspense bem executado
Chay afirmou que precisou enfrentar, em proporções menores, as sensações de uma pessoa presa em um carro no calor do Rio de Janeiro, e chegou a emagrecer para interpretar o papel. “Foi muito cansativo mentalmente, fisicamente, emocionalmente. Apesar de ser uma ficção, a gente tenta se aproximar o máximo possível daquilo que está acontecendo, e busca se conectar com aquela dor. E, às vezes, a nossa cabeça entende certas coisas e nosso corpo, não”, iniciou.
“Meu corpo passou por estresses e por momentos duros durante o filme, tanto pelo emagrecimento que eu precisei ter quanto pela própria dinâmica de sofrimento do personagem. Tudo aquilo que vocês viram, em algum nível, era real sim, era difícil sim, era complicado, claustrofóbico, calor demais”, completou.
Suspense intenso
Alexandre Nero, que interpreta o dr. Henrique Ferrari, comentou sobre os temas sociais que A Jaula aborda e a forma com o que filme impacta o telespectador. ” Eu gosto de coisas que afetam. Afeto não é só carinho, é porrada também. Esse filme afeta. A nossa intenção é que sempre saiam com alguma coisa. A Jaula é isso, você sai de lá tencionando para se discutir coisas. É um filme que afeta, com afeto.”
Diretor do longa, João Wainer também comentou sobre as dificuldades de gravar o longa de suspense. “O desafio foi encontrar o equilíbrio, o quanto a gente tem de peso. O filme é muito pesado no começo, e na hora que o Nero entra no carro, a gente quebra a tensão toda. Ele entra para isso, porque tá no limite do peso que o telespectador é capaz de aguentar”, explicou.
Veja a crítica de A Jaula feita pelo Metrópoles:
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