O BRB lançará pacote de medidas para áreas cultural e social do DF. Haverá benefício para artistas, mulheres e reformas de espaços públicos
O Banco de Brasília (BRB) vai isentar artistas que têm convênio com o Fundo de Apoio à Cultura (FAC) de pagar as tarifas e os custos da conta-corrente por meio da qual recebem os recursos. O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, disse à coluna que a medida integra uma série de ações que o BRB vai lançar, nos próximos dias, voltadas ao setor social e cultural.
“Reconhecendo a importância do setor da cultura e da economia criativa para a nossa cidade, e a identidade que tem com a história de Brasília, o BRB, atuando de maneira coordenada com a Secretaria de Cultura, lançou o programa BRB Cultural, em que pretende investir R$ 100 milhões nos próximos anos, divididos em várias frentes de atuação”, afirmou.
O BRB vai assumir a reforma da Sala Villa-Lobos do Teatro Nacional Claudio Santoro, que deve custar R$ 50 milhões. “O Teatro Nacional é de suma importância para a cidade e carrega um simbolismo sem preço. O BRB se vê como parte da solução para devolver esse bem à sociedade brasiliense”, disse Costa.
O BRB Cultural prevê patrocínio para a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Cláudio Santoro, no valor de R$ 2 milhões. O banco também vai reformar casas de cultura espalhadas pelo DF, com investimento estimado de R$ 30 milhões, e pretende lançar editais para ocupação remunerada desses locais por artistas, de forma que grupos culturais possam fazer shows e peças nas unidades regionais.
“O programa BRB Cultural vai devolver vida e dar mais brilho para o Distrito Federal em um tempo que todo mundo precisa, já que saímos da pandemia e todos desejam participar de eventos e ter uma vida mais leve. Além disso, as pessoas da área social e da cultura foram muito afetadas pela pandemia e vamos começar a assinar os contratos específicos para ajudá-las”, afirmou o presidente do BRB.
Social
O Governo do Distrito Federal e o Instituto de Previdência dos Servidores do Distrito Federal (Iprev-DF) detêm 96% das ações do BRB. É por isso que parte do lucro do banco tem de ser entregue ao Distrito Federal, obrigatoriamente.
Segundo o presidente do BRB, nos últimos três anos e meio, o banco distribuiu R$ 800 milhões em dividendos ao DF: “Os dividendos se materializam em forma de investimento em obras, construção de escolas e na saúde”. De 2015 a 2018, o valor repassado pelo BRB ao DF foi de R$ 350 milhões, de acordo com Costa.
Além de pagar os dividendos ao governo, o BRB atua diretamente com a gestão de programas sociais como Cartão Prato Cheio, Cartão Material Escolar, Renda Emergencial e Cartão Creche, que resultaram em uma distribuição de R$ 800 milhões à população em situação vulnerável.
O presidente do BRB disse que o banco vai ampliar a atuação social por meio de uma rede de atendimento prévio para desafogar os Centros de Referência de Assistência Social (Cras). Os Cras são a porta de entrada para a população ter acesso aos benefícios concedidos pelos governos local e federal.
O BRB planeja usar as estruturas já existentes das agências do banco, do Na Hora e do sistema de bilhetagem para que a população possa dar início ao pedido de acesso aos programas sociais. Os profissionais que atuam nesses locais passarão por capacitação para fazer o agendamento e a coleta de documentos dos interessados. Em seguida, os dados serão enviados para a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para dar continuidade ao atendimento.
O Banco de Brasília estima que, aproximadamente, 2,5 mil pessoas ligadas ao banco vão atuar para reforçar o atendimento à população vulnerável. Além de atender fisicamente, o BRB vai disponibilizar um número 0800 para que os cidadãos tirem dúvidas.
“A gente vai fazer o trabalho anterior ao do Cras, com a organização, triagem e recebimento de documentação para que o serviço mais nobre continue a ser realizado por quem mais entende do assunto, que são os servidores da Secretaria de Desenvolvimento Social. No formato atual, a gente vê gente qualificada fazendo o mais simples”, disse Costa.
Crédito
O pacote de medidas sociais do BRB ainda prevê o relançamento do programa Acreditar, que concederá crédito a micro e pequenos empresários. As mulheres empreendedoras terão condições especiais, segundo Costa: “Além de disponibilizar o dinheiro, o BRB vai habilitar um agente de microcrédito para que ele possa auxiliar o empreendedor ou empreendedora a cuidar do negócio de forma correta e crescer cada vez mais.”
Inicialmente, o BRB pretende disponibilizar R$ 50 milhões para o Acreditar. “Mas a gente tem a possibilidade de alocar mais recursos caso haja demanda”, assinalou o presidente do BRB.
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