A programação de exposições para 2023 do Instituto Tomie Ohtake está caprichada. Três grandes mostras já estão confirmadas no calendário e o Metrópoles antecipa quais são elas.
O ano começa com a retrospectiva da brasileira Vânia Mignone. A pintora, de 55 anos, explora em seu trabalho o desenho e as palavras, criando sempre uma situação de desconforto a partir da fricção entre cores, as figuras e o texto.
No segundo semestre, as salas expositivas serão ocupadas por artistas internacionais. Primeiro, o fotógrafo japonês Hiromi Nagakura apresenta uma seleção de imagens que fez durante expedições na Amazônia nos anos 1990. O ano fecha com uma retrospectiva do casal de artistas argentinos Yente e Juan Del Prete.
Confira os detalhes das exposições programadas.
Vânia Mignone – Uma retrospectiva
De abril a junho
Em 2017, o Instituto Tomie Ohtake lançou o programa Nossas Artistas com o objetivo de contribuir para a visibilidade de artistas mulheres. A retrospectiva da paulista Vânia Mignone é um desdobramento da iniciativa que já promoveu individuais de Leda Catunda, Karin Lambrecht, e Mariana Palma. Com curadoria de Priscyla Gomes, a exposição apresentará cerca de 50 trabalhos, fazendo um amplo panorama da produção da artista.
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Hiromi Nagakura – Amazônia
De agosto a novembro
O fotógrafo japonês Hiromi Nagakura fez cinco viagens pela Amazônia nos anos 1990. As expedições por sete áreas indígenas foram guiadas pelo líder Ailton Krenak. Além do cotidiano de diversas etnias, o fotógrafo documentou o impacto do que comumente se chamou de “progresso” sobre a natureza e as populações locais. A mostra contará aproximadamente 80 imagens e extos de Krenak, que apresentam a culturas e as cosmogonias dos povos indígenas brasileiros.
Yente-DelPrete: Vida Venturos
De dezembro 2023 a fevereiro 2024
Fruto de uma parceria com o Museo de Arte Latinoamericano de Buenos Aires (Malba), o Instituto Tomie Ohtake receberá a itinerância da mostra “Yente-Del Prete: Vida Venturosa”, apresentada em 2022 no museu argentino. A exposição é dedicada à obra de Yente (Eugenia Crenovich, Buenos Aires, 1905–1990) e Juan Del Prete (Vasto, Itália, 1897 – Buenos Aires, 1987), grandes nomes da arte argentina. Por mais de 50 anos, Yente e Juan Del Prete compartilharam sua vida e trocaram ideias sobre a produção artística. A exposição reúne uma seleção de mais de 150 obras, entre pinturas, esculturas, tapeçarias, desenhos e livros de artista, que abrange cerca de 50 anos da produção do casal entre os anos 1930 e 1980.
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