O paulista Mauro Mateus dos Santos ficou conhecido com o nome de Sabotage entre o fim da década de 1990 e começo dos anos 2000. A fama que conquistou com faixas como No Brooklin e O Rap É Compromisso durou pouco: ele foi assassinado em janeiro de 2003, aos 29 anos, com quatro tiros, na zona sul de São Paulo. Agora, a família do artista celebra a data em que ele comemoraria 50 anos com uma série de produções em sua homenagem.
A lista inclui um livro biográfico ilustrado, um filme, uma série de curtas, uma exposição imersiva e até linhas de roupas, acessórios e itens de papelaria. Além disso, também será produzido um álbum com hits do artista em parceria com a Som Livre. Intitulado #Sabotage50anos, o produto terá a voz original do cantor junto com as de artistas contemporâneos como Filipe Ret, Criolo e Djonga e o primeiro single chega às plataformas em 18 de abril, com N.I.N.A.
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À frente da iniciativa estão os filhos do rapper, Tamires Rocha e Wanderson Santos, conhecido como Sabotinha. Com a mesma idade em que o pai morreu, Tamires criou o projeto e explica que as ações vão acontecer até 2025. “O fã do Sabotage, que atravessa gerações, é a maior razão do legado. São eles quem mantém Sabotage ecoando nas periferias do Brasil”, avalia.
O filho do artista lembra que os dois eram crianças quando ele foi morto. “Aos poucos, crescendo sem pai, eu via que ele era referência para tantos outros filhos como eu. O resgate da história não era só da obra. Nós tínhamos vontade de que todo mundo conhecesse o cara engraçado, conturbado e pioneiro que ele era, deixando o fã participar de tudo.”
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