O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, chegou neste domingo (18/6) à China para uma visita de dois dias ao país asiático. A viagem tem o objetivo de aliviar as tensões diplomáticas entre as duas maiores potências mundiais.
Blinken é o primeiro representante do governo dos Estados Unidos de mais alto escalão a visitar a China desde que o democrata Joe Biden assumiu a Casa Branca.
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Ainda neste domingo, Antony Blinken reuniu-se com o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, e o diplomata Wang Yi, em Pequim. Em uma foto simbólica, Blinken e Qin Gang apertaram as mãos diante das bandeiras de seus respectivos países.
Em sua conta no Twitter, o secretário norte-americano declarou que foi discutido como as duas nações podem administrar, com responsabilidade, o relacionamento por meio de canais abertos de comunicação.
Secretário Antony Blinken e Qin Gang
Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang
Reprodução/Twitter
Secretario de Estado dos EUA e ministro Qin Gang da China
Blinken é o primeiro representante do governo dos EUA de mais alto escalão a visitar a China desde que o presidente Joe Biden foi eleito
Reprodução
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Antony Blinken ao lado do presidente norte-americano Joe Bide
Alex Wong/Getty Images
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Inicialmente, a viagem do secretário de Estado estava marcada para acontecer em fevereiro deste ano. Entretanto, foi desmarcada depois que o governo norte-americano anunciou ter encontrado um balão chinês suspeito de espionagem.
Segundo informações dos jornais norte-americanos, Blinken convidou Qin para uma visita aos Estados Unidos para discutir questões bilaterais. O secretário norte-americano tem encontros marcados com outras autoridades chinesas em Pequim ao longo desta segunda-feira (19/6).
O porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller, declarou por meio de um comunicado na última semana que Blinken discutirá a importância de manter linhas de comunicação abertas e “levantará questões bilaterais de interesse, questões globais e regionais e cooperação potencial em desafios transnacionais compartilhados”.
