Hackers se aproveitaram do formato inédito do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, que este ano ocorre na tevê e na web, por causa da pandemia de Covid-19, para exibir mensagens pornográficas, sexistas e homofóbicas durante a programação.
O episódio ocorreu na quarta-feira (16/12) na exibição da mesa Mulheres no Front, que integra as atividades paralelas do festival. No debate, as documentaristas brasileiras Carmem Luz, Camila Freitas e Lucia Murat discutiam o cinema político esob a ótica feminina, com mediação de Beth Formagini, quando os ataques começaram.
A transmissão, aberta ao público na plataforma Zoom, foi interrompida imediatamente e retomada minutos depois em uma sala privada. “Queria deixar claro para esses agressores que aqui nos somos mulheres no front. Eles não vão nos calar. Mas não vão mesmo”, iniciou Beth, na nova transmissão.
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Por meio de nota, a Secretaria de Cultura repudiou a ação e disponibilizou o conteúdo da mesa sem o ataque no canal do Youtube da Secec, “como forma de prestigiar o protagonismo de nossas cineastas”.
“Gestora do FBCB, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF repudia todas e quaisquer manifestações de caráter machista, racista, homofóbico, misógino, xenófobo e desrespeitoso à dignidade da cidadania. Providências técnicas já foram tomadas para evitar que tais ações desprezíveis como a ocorrida se repitam”, diz o texto.
52º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
FBCB ocorre em formato inédito em 2020
Myke Sena/Especial para o Metrópoles
49° Festival de Brasília do Cinema Brasileiro – Brasília – DF 22/09/2016
Filmes e atividades paralelas estão sendo exibidos na tevê, no streaming ou na web
Daniel Ferreira/Metrópoles
Brasília (DF), 23/11/2019. 52o. Festival de Brasilia do Cinema Brasileiro no Cine Brasília. Foto: Jacqueline Lisboa/Esp. Metrópoles
O principal prêmio do festival é o Troféu Candango, cujo nome faz homenagem aos brasilienses
Jacqueline Lisboa/ESPECIAL PARA O METROPOLES
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