Sem acordo com a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô-DF) acionou nesta sexta-feira (7/5) a Justiça do Trabalho para presidir uma tentativa de conciliação a fim de pôr fim à greve da categoria.
Os metroviários iniciaram o movimento paredista no último dia 19 de abril. A categoria informou que a greve teve como motivação a retirada de direitos trabalhistas. O principal gatilho foi o corte do auxílio-alimentação, no início de abril.
Em despacho desta sexta (7/5), a desembargadora Maria Regina Machado do Tribunal Regional do Trabalho informa que os representantes dos trabalhadores entraram com dissídio coletivo de natureza mista: jurídico e econômica.
“O art. 32, inciso VIII, do Regimento Interno deste egrégio Tribunal, estabelece como competência do Presidente do Tribunal, ‘designar e presidir as audiências de conciliação e instrução dos dissídios coletivos, assim como apreciar as medidas preparatórias e incidentais a eles relacionadas’”, escreve a desembargadora do Trabalho.
O pedido de dissídio coletivo ocorre três dias depois de a Corte cobrar celeridade das partes nas negociações. Na última terça-feira (3/5), o tribunal pediu que uma das parte chamasse a Justiça para tutelar as negociações.
Na última quarta-feira (5/5), representantes do sindicato e do Metrô-DF se reuniram, em encontro organizado pelos deputados Fábio Felix (PSOL) e João Cardoso (Avante).
Segundo o sindicato, a empresa se comprometeu a abrir dissídio coletivo nesta segunda-feira (10/5). Uma assembleia dos trabalhadores foi convocada para este sábado (8/5).
Veja imagens do metrô durante a greve:
Arthur Menescal/Especial Metrópoles
Rafaela Felicciano/Metrópoles
Arthur Menescal/Especial para o Metrópoles
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