Na madrugada de domingo, 9 de maio, destroços do foguete chinês Long March 5B que levaram à órbita terrestre um módulo da nova estação espacial da China caíram no Oceano Índico, próximo às Ilhas Maldivas. A reentrada dos detritos na Terra reacendeu a discussão a respeito do lixo espacial proveniente da exploração do universo realizada por diferentes nações e, mais recentemente, por empresas privadas como a SpaceX, do bilionário Elon Musk.
Especialistas militares dos Estados Unidos observaram a reentrada do foguete chinês com grande preocupação e alertaram que era difícil prever onde e quando os destroços voltariam ao planeta – além de quanto material poderia atingir o solo, uma vez que o foguete, quando lançado, pesava 185 toneladas. O cálculo de retorno dava conta de que cerca de 20 toneladas de lixo espacial poderia voltar à Terra e poderia até mesmo atingir algum avião durante a queda.