O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, se manifestou, nesta segunda-feira (16/8), sobre a possibilidade de uma terceira dose como reforço para as vacinas aplicadas na população brasileira. Segundo ele, “a prioridade é avançar a população com a segunda dose”. “O estudo [sobre a terceira dose] segue com as respostas e vamos tomar a decisão baseada em em uma evidência cientifica”, ressaltou.
A Sinovac, empresa desenvolvedora da vacina Coronavac, divulgou neste mês os resultados de dois estudos que comprovam os benefícios de uma terceira dose do imunizante contra a Covid-19. No Brasil, a Coronavac é fabricada pelo Instituto Butantan.
Em um dos estudos, os pesquisadores atestaram a necessidade da dose de reforço para adultos com 60 anos ou mais. Os resultados mostraram aumento significativo dos anticorpos neutralizantes que agem contra a infecção do novo coronavírus.
Nesta segunda, o secretário municipal de Saúde do Rio, Daniel Soranz, afirmou que idosos da Ilha de Paquetá, no Rio de Janeiro, vão receber, ainda em agosto, uma terceira dose de vacinas contra Covid-19 como reforço da imunização. As doses serão aplicadas como parte do estudo realizado em parceria com a Fiocruz.
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Quando questionado sobre um possúveo esquema anual de vacinação contra a Covid-19, Queiroga ressaltou: “Todo ano a gente faz isso com a influenza. É possível que o cenário da Covid não seja distinto. Agora, as estratégias da vacinação é que ainda não sabemos como serão, se será uma dose só, duas doses como fazemos hoje. Esses imunizantes vão evoluir. Vamos esperar”.
Ainda de acordo com o ministro, o objetivo do governo federal é que toda a população adulta receba a primeira dose até setembro, e a segunda, até dezembro.
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