Casa Graviola é aquele cantinho para comer gostoso e saudável

Vou contar uma coisa a você, que lê a minha coluna frequentemente: a vida de comer em restaurantes quase todos os dias é ótima, mas traz desafios. Manter o equilíbrio é uma tarefa difícil, que esbarra nas opções ainda escassas na cidade, para quem quer comer de forma saudável, mas sem abrir mão do prazer, de um prato bem montado e cheio de camadas de sabor. Aquela coisa de salada verde com purê de alguma coisa e um bife pálido de frango não dá pra mim. Marmitinhas mirradas, também não me enchem os olhos. Sou acostumada com composições coloridas, bem temperadas e fartas.

É por isso que gosto muito de ir à Casa Graviola, que nasceu no Rio de Janeiro e tem unidades também em São Paulo, Salvador e Vitória (e, brevemente, em Lisboa). Ah, ninguém melhor que os cariocas para inventar um restaurante com pegada natural, mas cheio de bossa, não é mesmo? Em Brasília, o restaurante fica na 202 Sul e funciona o dia todo, sem intervalo entre almoço e jantar. Ou seja, se perder o timing da principal refeição do dia, pode ir lá que os pratos saem normalmente durante toda a tarde.

Para começar, o ambiente já é um convite para dar aquela relaxada. O décor é clarinho, cheio de elementos naturais como madeira, plantas e cestaria. Gosto de sentar no fundo da loja, em um dos bangalôs cheios de almofadas. Este espaço é arejado e tem boa luz para as fotos sempre necessárias à jornalista aqui.

O que comer

O menu da Casa Graviola não tem carne vermelha, mas em compensação o restaurante trabalha com peixes e aves, para quem é adepto da proteína animal. Nos pescados, destaco os pratos com o atum, que está sempre muito fresco. Gosto tanto da versão com teriyaki e quinoa com manga como a que combina pesto de manjericão, tomate cereja e arroz negro. Ambos saem a R$ 64. O peixe ainda entra na composição de um hambúrguer, que provarei numa próxima visita.

O salmão também é utilizado nos pratos. Da última vez em que estive na casa, comi o tartar (R$ 52), no qual o peixe vem picadinho sobre uma camada de avocado e na companhia de chips de banana. Levinho, bem temperado e bom para compartilhar, enquanto se espera o principal. Outra opção com ele é a salada (R$ 62), no qual o peixe vem semi cru, com crosta de chia, folhas, damascos secos, queijo de cabra fresco, brotos orgânicos e mel.

A casa tem parceria com a Korin, que produz frangos orgânicos. Num dos pratos, o peito da ave aparece grelhado com molho barbecue, arroz negro e pasta de grão de bico e açafrão (R$ 58). Comi uma vez e achei bem gostoso. O mesmo corte também pode vir com crosta de flocos de de milho e tomate seco, acompanhado por purê de batatas e açafrão, molho de cogumelos, espinafre salteado, saladinha verde e farofa de semente de abóbora e girassol (R$ 56).

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O ambiente da Casa Graviola já é um convite para dar aquela relaxada. O décor é clarinho, cheio de elementos naturais como madeira, plantas e cestaria
Foto: Luciana Barbo

frango crocante da Casa Graviola

Frango crocante da Casa Graviola
Foto: Divulgação

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Para os veganos, a minha sugestão é o pad thai (R$ 44), esse prato do sudeste asiático que reúne massa longa de arroz, palmito pupunha, abobrinha e outros vegetais com molho de amendoim
Foto: Luciana Barbo

Casa Graviola, salada

Em Brasília, o restaurante fica na 202 Sul e funciona o dia todo, sem intervalo entre almoço e jantar
Divulgação

Casa Graviola

Burrito
Divulgação

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Para acompanhar a comida, a Casa Graviola tem sucos naturais como o Verde Vida, com limão, maçã, pepino, couve e gengibre; e o Astro Rei, que leva maracujá e manga
Foto: Luciana Barbo

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No intervalo entre almoço e jantar, também é possível pedir sanduíches, tapiocas, pizzas e omeletes para o lanche. Mas a minha dica é o bowl de açaí batido, fatias de banana, raspas de coco fresco, granola, amêndoas e chia (R$ 26)
Foto: Luciana Barbo

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Decor do espaço
Foto: Luciana Barbo

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Para os veganos, a minha sugestão é o pad thai (R$ 44), esse prato do sudeste asiático que reúne massa longa de arroz, palmito pupunha, abobrinha e outros vegetais com molho de amendoim. Provei na última visita e gostei muito do mix de sabores. O rol de opções também comporta o ragu de shimeji com purê de batatas e açafrão, espinafre salteado no azeite e farofa de semente de abóbora e girassol. Os mais tradicionais podem pedir ainda lasanha com queijo vegano e molho pomodoro (R$ 49) ou o nhoque de batata e inhame ao pesto de manjericão.

Entre as opções de sobremesa, há brownie com ganache de chocolate meio amargo, farofa de brownie e sorvete de tapioca (R$ 22); e cheesecake com creme de queijo cottage sem lactose, molho de frutas vermelhas e farofa de amêndoas (R$ 29). No intervalo entre almoço e jantar, também é possível pedir sanduíches, tapiocas, pizzas e omeletes para o lanche. Mas a minha dica é o bowl de açaí batido, fatias de banana, raspas de coco fresco, granola, amêndoas e chia (R$ 26). Gostoso e refrescante.

Para acompanhar a comida, a Casa Graviola tem sucos naturais como o Verde Vida, com limão, maçã, pepino, couve e gengibre; e o Astro Rei, que leva maracujá e manga. A carta de bebidas ainda é composta por drinques sem álcool, mas o cliente pode acrescentar vodca ou gim, caso queira, por mais R$ 10. O Hibiscus Refresh (R$ 22) é composto por infusão de flor de hibisco, morango fresco, limão tahiti e água gaseificada. Já o Sundown (R$ 22) leva laranja pera, limão tahiti, groselha, água tônica e água gaseificada.

Serviço:
Casa Graviola
SCLS 202, bloco B, loja 34
Telefone: (61) 3541-5943
Funciona diariamente, das 11h30 às 22h
www.casagraviola.com.br
Instagram: @casagraviola

Para mais dicas de gastronomia, siga @lucianabarbo no Instagram.

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