A obesidade representa um grande problema de saúde em todo o mundo e está associada ao aumento da prevalência de inúmeras condições relacionadas à saúde, incluindo diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares, algumas formas de câncer e distúrbios musculoesqueléticos.
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Estudos realizado por Celik O, Yildiz BO (2021) examinaram o impacto do exercício físico combinado com dietas de restrição energética. Se constatou maior perda de peso em comparação com intervenções apenas de exercícios. Assim, a abordagem mais eficaz para alcançar uma perda de peso significativa inclui uma combinação de dieta, exercícios e estratégias comportamentais.
As diretrizes atuais recomendam pelo menos 150 minutos de exercício de intensidade moderada ou 75 minutos de exercícios aeróbicos de intensidade vigorosa semanalmente e treinamento de resistência/fortalecimento muscular, envolvendo todos os principais grupos musculares pelo menos duas vezes por semana.
Para pacientes que procuram manter a perda de peso, altos níveis de exercício (225-420 min/semana de exercício de intensidade moderada) foram associados a uma melhor manutenção do peso em comparação com níveis mais baixos (<150 min/semana).
A perda de peso tem sido associada a melhorias na prevalência e gravidade de várias comorbidades associadas à obesidade, como resistência à insulina, inflamação, dislipidemia, hipertensão, síndrome metabólica, diabetes, doença pulmonar e doença cardiovascular. Esta revisão resumiu o conhecimento atual sobre o papel do exercício na prevenção do ganho de peso, perda de peso e manutenção da perda de peso em indivíduos obesos, também delineando os dados sobre os efeitos do exercício nas complicações da obesidade.
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