Corpo flexível depois dos 30? Elasticidade melhora qualidade de vida

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À medida que envelhecemos, o nosso corpo sofre muitas mudanças. Uma delas é a redução da flexibilidade. As articulações se tornam mais rígidas e tocar a ponta dos pés se torna uma tarefa cada vez mais difícil.

A flexibilidade é uma qualidade física básica na vida das pessoas, útil tanto para atividades diárias simples, quanto para as mais complexas, como aumentar o rendimento nos esportes. Especialistas afirmam, entretanto, que hábitos saudáveis podem levar pessoas de todas as idades a terem corpos mais flexíveis.

O médico clínico especialista em dor Lucas Albanaz, coordenador do Hospital Santa Lúcia Gama (HSLG), explica que a perda prolongada da flexibilidade começa a ser notada a partir dos 18 anos. Depois dos 40, especialmente a partir dos 60, a regeneração muscular se torna mais difícil entre as pessoas que não seguem um estilo de vida saudável, voltado à manutenção do corpo, com a ingestão adequada de água, o consumo de nutrientes e a prática de atividades físicas regulares.

Com isso, o conjunto articular, que envolve ossos, articulações, tendões dos pés e músculos, pode sofrer com a rigidez. “Para os idosos, quanto menor o nível de flexibilidade, mais difícil se torna realizar exercícios básicos”, afirma Albanaz.

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Teste de flexibilidade

Uma maneira rápida de avaliar o grau de flexibilidade em casa é tentar tocar os pés. Em pé, com os joelhos esticados, curve o corpo para a frente e tente tocar os dedos dos pés. Outro teste é fazer movimentos de lateralização, girando o tronco de um lado para o outro sem sentir dor nos joelhos.

Como ser mais flexível?

Manter o corpo hidratado, consumir alimentos ricos em nutrientes e praticar atividade física regularmente é essencial para manter o corpo flexível. Além disso, existem alguns exercícios específicos que contribuem para dar amplitude aos movimentos.

De acordo com a fisioterapeuta e professora do programa Queima Diária, Ana Abreu, além de alongar os músculos, é necessário trabalhar a amplitude das articulações, aumentar a mobilidade articular, liberar a fáscia muscular (tecido que envolve todos os músculos) e a energia do corpo.

“O corpo está todo integrado pelos músculos, articulações, fáscias, ossos. Para aumentar a flexibilidade é necessário trabalhar um pouco de todas essas estruturas do corpo, sempre fazendo alongamentos e movimentos fluídos, trabalhando a amplitude das articulações em movimentos repetidos e usar a respiração para auxiliar o relaxamento do corpo“, explica Abreu.

A fisioterapeuta e professora do programa Queima Diária, Ana Abreu, ensinou ao Metrópoles três exercícios para conseguir mais flexibilidade.

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