“Mulheres precisam se impor”, diz presidente do Grammy após premiação

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    Após premiação dominada por indicados e vencedores homens, o Grammy 2018 (60ª edição) gerou protestos na internet com a hashtag #GrammysSoMale (#GrammysTãoMasculino). Apenas uma mulher levou troféu para casa: Alessia Cara, na categoria de artista revelação.

    Questionado sobre a falta de representatividade feminina na cerimônia, Neil Portnow alimentou a polêmica com uma declaração no mínimo infeliz. Ele disse à Variety que as mulheres “precisam se impor porque acho que elas seriam bem-vindas”.

    O Grammy 2018 certamente não acompanhou a tendência vista em outros eventos na atual temporada de premiações. O Globo de Ouro, por exemplo, ficou marcado pelo discurso de Oprah Winfrey e por manifestações de artistas em prol dos movimentos #TimesUp e #MeToo, contra machismo e assédio em ambiente de trabalho.

    Um recente estudo da University of Southern California (USC) apontou que 90% dos indicados nas últimas edições do Grammy foram homens.

    Em 2015 e 2016, o Oscar foi alvo de protestos por não celebrar a diversidade racial entre seus indicados e premiados. A hashtag #OscarsSoWhite (#OscarTãoBranco) repercutiu tanto que impactou na composição dos membros da Academia, com a entrada de mais negros, mulheres e estrangeiros na associação.

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