Uma mulher do século XIX, Agustina (Rosi Campos) não confia nem um pouco no mundo atual. Especialmente nos novos costumes, tão diferentes dos da época em que era esposa de Dom Sabino (Edson Celulari) e o ajudava a cuidar de uma fazenda que dominava toda a região compreendendo a Freguesia do Ó, em São Paulo. Recém-separada dele, a mulher toma uma decisão bombástica: vai falar com o Papa Francisco para que ele aceite seu divórcio.
A primeira pessoa a saber da novidade é Marocas (Juliana Paiva). Durante uma conversa com a filha, Agustina diz que irá ao Vaticano logo após o casamento da moça com Samuca (Nicolas Prattes) em busca de uma audiência com o Santo Padre, pois somente ele tem poder para consentir seu divórcio de Dom Sabino.
Ao ouvir as palavras da mãe, Marocas fica atordoada. Afinal, o Papa até pode anular um casamento, mas consentir um divórcio seria um escândalo. Agustina, no entanto, não desanima e diz estar disposta até mesmo a recorrer a um advogado especializado em Direito Canônico. Afinal, casamento é coisa muito séria.
Mais acostumada com o mundo contemporâneo, Marocas tenta fazer com que a mãe desista dessa ideia, pois os tempos são outros e Belém (Ingrid Klug), a advogada, já está cuidando pessoalmente dos detalhes do divórcio dela e Dom Sabino. No entanto, Agustina está decidida: a lei do homem não é a mesma que a de Deus. Portanto, vai pedir ao Papa Francisco o “divórcio divino”.



































