Líder absoluto entre as redes sociais, o Facebook pretende em breve desbravar o mercado de streaming. Segundo o site News Talk, a empresa deve inaugurar uma plataforma de televisão digital em junho, com programas originais e celebridades envolvidas nas produções.

Ainda não se sabe se o Facebook vai investir em planos de assinatura nos moldes da Netflix e Amazon Prime. De qualquer modo, a entrada da empresa de Mark Zuckerberg na seara do streaming representa mais um elemento da mudança de paradigma que tem atravessado a indústria de entretenimento.

O interesse do Facebook em produzir e transmitir conteúdo digital fornece uma segunda camada do fenômeno do streaming. Enquanto Spotify e Netflix desafiam os modos tradicionais de apresentar músicas, discos, filmes e séries, as redes sociais também impõem um desafio às próprias desenvolvedoras de streaming. Elas deixam de ser a chamada “segunda tela” para também produzirem conteúdo.

Discretamente, as redes sociais têm usado as imensas base de seguidores para realizar experiências midiáticas. O YouTube anunciou recentemente um serviço de TV que deve combinar programação ao vivo com conteúdo original. Além dos planos de assinatura, o site pretende exibir gratuitamente produções próprias com celebridades do calibre de Ellen DeGeneres e Katy Perry.

No Brasil, os times Coritiba e Atlético Paranaense quebraram os padrões rígidos de transmissão de futebol no país ao exibirem o clássico entre os dois clubes, o Atletiba, de graça pelo YouTube.

O interesse das redes sociais no streaming, aliás, converge na transmissão de esportes via internet. O Twitter chegou a mostrar conteúdo da NFL, mas a liga de futebol americano acabou fechando com a Amazon. A rede de microblog agora mira o UFC. A entrada do Facebook no streaming também pode envolver modalidades esportivas.