1/10“OK Computer” ainda impressiona por ter fugido dos clichês do Britpop e levado, sem filtros, a programação eletrônica para o rock. Um álbum de paragens sonoras densas sobre melancolia e desolação em um mundo habitado por máquinas e atormentado pelo consumismo. Talvez seja a obra máxima da banda Radiohead. Em 2017, o grupo lançou a edição especial “OK Computer OKNOTOK”, com versões remasterizadas e faixas da época nunca lançadas antes em discoParlophone/Divulgação
2/10Álbum que mudou a carreira da cantora Mariah Carey, “Butterfly” trocou o pop por timbres de R&B e aderiu ao hip-hop por meio de produtores como Sean Combs e Missy Elliott. Hits como “Honey” e “My All” evidenciaram como Mariah havia tomado conta da própria carreira após se divorciar de Tommy Mottola, então chefão da gravadora SonyColumbia/Divulgação
3/10Dono da carreira solo mais popular entre os membros dos Beatles, Paul McCartney lançou “Flaming Pie” após o ambicioso projeto “Beatles Anthology”. Com participações do filho, James, e outros familiares, o inglês esboçou uma espécie de retorno às origens por meio de novas parcerias com Ringo Starr e o produtor George Martin, que assina as orquestrações do CD
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4/10A caminhada da Daft Punk rumo ao posto de grupo eletrônico mais importante da música contemporânea começou com o disco “Homework”. Foi o CD que emplacou o gênero house nas paradas por meio de faixas inesquecíveis como “Da Funk”, “Around the World” e “Alive”. Se você só conhece o duo francês de “Get Lucky” ou “Starboy”, a recente parceria com The Weeknd, não deixe de ouvir a obra-prima dos melhores “robôs” do mundo popVirgin/Divulgação
5/10Em 1997, Bob Dylan não precisava provar nada para ninguém. Já havia revolucionado a música nos anos 1960 e gravado clássicos no período seguinte. Mas a fase recente era questionável, sobretudo na década de 1980. Até que veio “Time Out of Mind”, um inspiradíssimo disco inundado por letras melancólicas e timbres blueseiros cortantes. Dylan voltou com tudo às paradas, venceu o Grammy de CD do ano e rendeu regravações populares, como a versão de Adele para “Make You Feel My Love”Columbia/Divulgação
6/10Depois de estourarem mundialmente com “Spice” (1996), as Spice Girls logo voltaram ao estúdio para gravar uma sequência um ano depois. “Spiceworld” inaugurou a Spicemania com os hits “Spice Up Your Life”, “Too Much”, “Stop” e “Viva Forever”. Vendeu mais de 13 milhões de unidades no mundo todoVirgin/Divulgação
7/10Três anos após “Parklife” (1994), um dos marcos do Britpop, a banda Blur vivia uma crise de sentido. O disco anterior (“The Great Escape”) sofrera na mão dos críticos. Era hora de “Blur”, o trabalho que remodelaria o som dos ingleses. O retorno veio em grande estilo. Graham Coxon incrementou o vigor das guitarras ao olhar para o rock lo-fi americano e Damon Albarn colecionou achados nas letrasFood/Divulgação
8/10Uma das bandas pioneiras do trip hop – resumidamente, um gênero que mistura eletrônica com hip-hop –, a Portishead aventurou-se por paisagens sonoras góticas e letras sombrias no disco “Portishead”. O CD é uma coleção de gemas dos anos 1990: do clima meio sugestivo e erótico de “Only You” à desolação romântica de “All Mine”. Talvez mereça o lugar mais alto do pódio na trinca de álbuns lançados pelo grupo – “Dummy” (1994) e “Third” (2008)Go!/Divulgação
9/10Em 1997, a Oasis podia se considerar uma das bandas mais populares do planeta. Somada às mui midiatizadas brigas entre os irmãos Liam e Noel Gallagher, tal arrogância levou os roqueiros de Manchester ao seu momento mais extravagante em “Be Here Now”. As sessões de estúdio foram regadas a desavenças e cocaína. O resultado é um álbum de ambição quase operística: 71 minutos e 33 segundos de riffs luxuosos de guitarra e uma porção de faixas longas, mas potentes, como “Stand By Me” e “My Big Mouth”Creation/Divulgação
10/10Poucos discos completaram 20 anos tão bem quanto “Either/Or”, trabalho que popularizou o atormentado cantor e compositor Elliott Smith. Com uma sonoridade folk menos acabrunhada que a dos CDs anteriores, Smith gravou um trabalho praticamente perfeito: a crônica de um homem frágil, capaz de traduzir o que existe de trágico e leve na vida em letras confessionais e acessíveis. O álbum ficou associado ao filme “Gênio Indomável” (1997), de Gus Van Sant, que incorporou três faixas na trilha. Smith ainda compôs a inédita “Miss Misery”, indicada ao Oscar – perdeu para “My Heart Will Go On”, de “Titanic”Kill Rock Stars/Divulgação