1/10Sensação do terror em 2017 ao lado de “Fragmentado” – ambos foram bancados pela mesma produtora, a Blumhouse –, “Corra!” é um filme praticamente inclassificável. O diretor estreante Jordan Peele usa pistas de suspense psicológico e comédia romântica para compor um profundo exame sobre racismo e as angústias dos negros na sociedade. Um genuíno terror social, como batizou o cineasta.Universal Pictures/Divulgação
2/10“Fragmentado” provou, com ótima bilheteria e críticas positivas, que M. Night Shyamalan ainda é capaz de surpreender, assustar e emocionar plateias. No tipo de atuação que consagra carreira, James McAvoy encarna personalidades múltiplas e começa a revelar a mais sinistra delas após raptar três adolescentes. Em 2019, Shya lança “Glass”, produção que deverá conectar “Fragmentado” a “Corpo Fechado” (2000).Universal Pictures/Divulgação
3/10Cada vez mais um astro dos filmes de ação, Keanu Reeves volta ao personagem do temido assassino profissional na continuação “John Wick – Um Novo Dia para Matar”. Com uma extravagância visual que falta a qualquer aventura de super-herói atual, o diretor Chad Stahelski cria uma fábula deslumbrante de tiroteios e pontapés de maneiras sempre inventivas – das catacumbas de Roma a uma sala de espelhos. Paris Filmes/Divulgação
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4/10Alain Guiraudie, o audacioso diretor do suspense gay “Um Estranho no Lago” (2013), retoma seu universo de estranhezas cotidianas em “Na Vertical”. Na trama, um cineasta passeia por cidadezinhas e zonas rurais da França em busca de inspiração para um novo roteiro. Acaba entregando-se a experiências de vida que envolvem nascimento, morte e sobretudo sexo.Zeta Filmes/Divulgação
5/10Em “Personal Shopper”, segunda e melhor parceria de Kristen Stewart com o diretor francês Olivier Assayas (“Acima das Nuvens”), fantasmas invadem o cotidiano de uma americana residente em Paris. Enquanto trabalha como assistente de uma modelo famosa, ela procura entender seus dons mediúnicos para se comunicar com o irmão gêmeo, morto recentemente.Imovision/Divulgação
6/10Filme mais potente e sóbrio entre os indicados a melhor filme no Oscar 2017, “Manchester à Beira-Mar” investiga as duras engrenagens emocionais de um homem assombrado pelo sentimento de luto. Venceu estatuetas de melhor ator (Casey Affleck) e roteiro original (Kenneth Lonergan, que também dirige).Sony Pictures/Divulgação
7/10Relações familiares nunca soaram tão triviais, absurdas e emotivas quanto em “Toni Erdmann”, comédia alemã dirigida por Maren Ade. Um pai tenta se reconectar com a atarefada filha das maneiras mais sinceras (e bizarras) possíveis, usando dentes postiços e até criando o personagem que dá nome ao filme. Fez tanto sucesso que Hollywood já encomendou um remake, com Kristen Wiig e Jack Nicholson (de volta após quase uma década sem atuar).Sony Pictures/Divulgação
8/10Inédito nos cinemas brasileiros por desistência da distribuidora, “Quase 18” pode ser visto via plataformas de streaming (iTunes, por exemplo). E como vale ser assistido! A talentosa Hailee Steinfeld (indicada ao Oscar por “Bravura Indômita”) vive uma adolescente em crise existencial após a melhor amiga engatar namoro com seu irmão. Filme de estreia dirigido e escrito por Kelly Fremon Craig e produzido por James L. Brooks, de “Os Simpsons”.Sony Pictures/Divulgação
9/10Com uma estética mais cavernosa e suja que a do filme anterior (“Retribuição”), “Resident Evil 6: O Capítulo Final” encerra a saga de Alice (Milla Jovovich) contra a desumana empresa Umbrella Corporation onde tudo começou: na Colmeia, epicentro do apocalipse zumbi. A direção do subestimado Paul W.S. Anderson é garantia de um filme de ação bem melhor que a média dos blockbusters americanos.Sony Pictures/Divulgação
10/10“Z – A Cidade Perdida” constrói uma crônica sobre fracasso e busca por redenção por meio de Percy Fawcett (Charlie Hunnam), um explorador inglês que visitou a Amazônia sucessivas vezes no começo do século 20 à procura de vestígios da mítica Eldorado, que rebatizou de Z. O formalismo clássico de James Gray, mestre discreto de “Amantes” (2008) e “Era uma Vez em Nova York” (2013), permite comparações com outras grandes “febres tropicais” do cinema americano, como “O Comboio do Medo” (1977).Imagem Filmes/Divulgação