Cinco razões que explicam o sucesso de “A Força do Querer”

    0
    277
    Globo/ArturMeninea

    “A Força do Querer” é um sucesso: a novela das 21h tem conquistado bons números de audiência e críticas positivas. A trama de Glória Perez conquistou marca importante ao se tornar a mais popular atração do horário desde “Amor à Vida”(2013).

    Os elementos para justificar o sucesso são variados — inclusive a crise econômica, que reduziu drasticamente os números da tevê por assinatura. No conteúdo, os destaques ficam por conta dos temas abordados: traição, tráfico de drogas e transexualidade.

    googletag.cmd.push(function() {
    googletag.defineSlot(‘/123935210/PUB_CAT_PAI-300×250-G-1’, [[300, 250] , [336 , 280]], ‘PUB_CAT_PAI-300×250-G-1’).addService(googletag.pubads());
    googletag.pubads().enableSingleRequest();
    googletag.enableServices();
    });

    Metrópoles elencou cinco motivos que fazem da novela um sucesso.

    1. Bibi Perigosa
    A personagem de Juliana Paes é, sem dúvidas, o destaque da novela. Apaixonada, ela faz de tudo para ajudar o marido e traficante, Rubinho. No entanto, a trama não é excessivamente romantizada, há os riscos, a violência e todas as outras tensões do tráfico de drogas. Ponto para Glória Perez e para a atriz que entrega atuação primorosa.

    2. Transexualidade é coisa séria

    “A Força do Querer” traz um debate honesto e bastante qualificado sobre a transexualidade. Importante demais em um país que é apontado por ONGs de Direitos Humanos como o que mais mata travestis e transexuais. Aprender sobre o tema todas as noites é, certamente, uma forma de diminuir esse problema.

    3. Ivana
    A atuação de Carol Duarte é sensível, delicada e informativa. Apesar dos comentários de ódio que insistem em lotar as caixas de comentário do Facebook, ver com tanta realidade o sofrimento de uma pessoa que não se vê no próprio corpo é algo que pode aumentar a empatia.

    4. Joyce
    Maria Fernanda Cândido, novamente, realiza uma atuação de qualidade. Joyce lida com o filho transexual, com o próprio preconceito em relação à nora Ritinha (Ísis Valverde) e também enfrenta a dor da traição do marido Eugênio (Dan Stulbach). Nada fácil, mas são temas importantes de se discutir na sociedade.

    5. Glória Perez acertou a mão
    A autora, conhecida por abordar temas sensíveis em suas obras, acertou demais em “A Força do Querer”. Trouxe temas contemporâneos com abordagens modernas e progressistas, algo relevante em uma sociedade que prefere caminhar no conservadorismo.

    Artigo anterior“A Vila”, nova comédia de Paulo Gustavo, estreia no Multishow
    Próximo artigoJukebox Sentimental: 2017 marca 50 anos de brilhantismo do The Doors