As interceptações telefônicas da Operação Panoptes, que apura a venda de vagas em concursos públicos e vestibulares ao longo dos últimos cinco anos, suscitaram provas incisivas sobre a atuação da organização criminosa encabeçada por Helio Ortiz. Identificação de servidores que conquistaram os cargos com certificados acadêmicos falsificados, contato com funcionários da Câmara Legislativa para a obtenção de informações sobre o certame da Casa, conexão entre associações criminosas de diferentes estados, passo a passo das ilicitudes, listagem de uma infinidade de seleções burladas e, até mesmo, a venda de um bebê: todos os tópicos são abordados nos grampos realizados pela Divisão Especial de Repressão ao Crime Organizado (Deco), com autorização judicial, antes da deflagração das investigações.A íntegra das medidas cautelares segue sob sigilo na Justiça. Contudo, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do DF e dos Territórios (MPDFT) contra o núcleo da Máfia dos Concursos, pelos crimes de organização criminosa, fraude a certame de interesse público e falsificação de documento público, o magistrado da Vara Criminal e Tribunal do Júri de Águas Claras, Gilmar Rodrigues da Silva, determinou a publicidade dos autos da ação penal.
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