Desbravar o catálogo da Netflix em busca de séries do momento é moleza. Afinal, vários dos seriados são produzidos ou licenciados pelo próprio canal de streaming. Desafiador mesmo é varrer o acervo em busca de gemas escondidas e se surpreender com grandes filmes (para conhecer ou rever).
Na lista a seguir, enumeramos dez filmaços seguindo um simples, mas fundamental critério: só entraram na seleção longas-metragens instigantes de terror, artes marciais, suspense, ação e drama assinados por grandes diretores, clássicos e contemporâneos. Espere encontrar obras-primas de Alfred Hitchcock, Martin Scorsese, Kathryn Bigelow e eleitos improváveis.
Dez grandes filmes para ver na Netflix:
1/10“O Massacre da Serra Elétrica 2” (1986). Morto em agosto de 2017, o diretor Tobe Hooper impactou para sempre o cinema de terror com o clássico “O Massacre da Serra Elétrica” (1974). Doze anos depois, voltou ao universo de caipiras sanguinários por meio de uma descida ao inferno aplicada aos excessos cartunescos da década de 1980Divulgação
2/10“Inimigo do Estado” (1998). Mesmo feito na era pré-Snowden/WikiLeaks, o thriller protagonizado por Will Smith segue relevante em sua ágil crônica sobre os excessos da vigilância urbana em grandes cidades. Além disso, é o filme que começa a revolução estética que o diretor Tony Scott faria no cinema de blockbuster na década seguinte com “Chamas da Vingança” (2004), “Domino” (2005) e “Déjà vu” (2006)Touchstone/Divulgação
3/10“O Rei da Comédia” (1982). Com atuações memoráveis de Jerry Lewis e Robert De Niro, o longa é dos menos populares e mais fascinantes de Martin Scorsese, o diretor de “Taxi Driver” (1976). Uma história atemporal sobre celebridades, fãs e histeriaFox/Divulgação
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4/10“A Visita” (2015). Passar as férias na casa dos avós nunca foi tão angustiante como neste filme de M. Night Shyamalan, o autor de “O Sexto Sentido” (1999). Além da trama curiosa, o filme ainda subverte a estética found footage, estilo que envolve câmera subjetiva e gravações encontradas. O diretor voltou com tudo em 2017 no igualmente hipnotizante “Fragmentado”Universal Pictures/Divulgação
5/10“Janela Indiscreta” (1954). Preso a uma cadeira de rodas, o fotógrafo vivido por James Stewart espia a vizinhança com suas lentes. Até que acha ter visto e ouvido um crime ser cometido em alguns dos apartamentos “vigiados” por ele. Um dos clássicos absolutos de Alfred Hitchcok, autor de “Psicose” (1960) e “Um Corpo que Cai” (1958)Paramount/Divulgação
6/10“Ninja 2: A Vingança” (2013). Apesar de pouco conhecido do grande público, o diretor israelense Isaac Florentine é bastante cultuado entre fãs de artes marciais. Há uma razão para isso: ele dirige as cenas de luta com uma plasticidade digna de um espetáculo de balé. Nesta sequência do longa de 2009, ele volta a comandar o astro Scott Adkins em trama de lutador que busca vingança pela morte da mulher grávidaMillenium Films/Divulgação
7/10“Caçadores de Emoção” (1991). Uma das maiores cineastas de ação de Hollywood, Kathryn Bigelow voltou a lançar novidade 2017, com “Detroit em Rebelião”. No começo da carreira, ela dirigiu Keanu Reeves e Patrick Swayze em inimitável thriller policial sobre surfistas que assaltam bancosFox/Divulgação
8/10“Nocturama” (2016). Tão controverso que sequer estreou nos cinemas brasileiros, entrando direto na Netflix. Dirigido por Betrand Bonello (“L’Apollonide”), o filme reúne jovens franceses de diferentes origens étnicas que planejam e executam ataques terroristas em ParisWild Bunch/Divulgação
9/10“O Hospedeiro” (2006). Diretor do recente “Okja”, filme produzido pela Netflix que passou em Cannes, o sul-coreano Bong Joon-ho explora aqui os limites dramáticos, trágicos e cômicos de uma trama que envolve o surgimento de um monstro gigante em Seul, capital do paísDivulgação
10/10“A Mosca” (1986). O filme mais popular – e um dos melhores – do canadense David Cronenberg segue as experiências de um cientista que aos poucos se vê transformado em um inseto gigante. Oscar de maquiagem e atuações definidoras de carreira entregues por Geena Davis e Jeff GoldblumFox/Divulgação