Em 2016, o feminejo dominou o mundo musical. Neste ano, coleguinhas e patroas seguiram a marcha de sucesso, mas a coroa mudou de mão. Anitta, que desde o “Show das Poderosas” se fortalece na indústria nacional, foi o nome mais comentado dos últimos 12 meses. Carreira nos Estados Unidos, hits, noivado e presença nas redes sociais ajudam a explicar o boom da popstar.
De “Paradinha”, sucesso com mais de 214 milhões de views no YouTube, a recente “Downtown”, Anitta consolidou um projeto antigo: projeção internacional. Mesmo que seja difícil avaliar o impacto da cantora no mercado latino e norte-americano, é certo que seu nome é lembrado em rádios e streamings gringos.
Não à toa, assinou contrato com a gravadora Shot Studio e foi eleita pela Billboard uma das 50 artistas mais influentes nas redes sociais. Somente no Instagram, acumula 24,1 milhões de seguidores. Nesse conjunto, entram as parcerias de peso: Maluma, Iggy Azalea, Alesso, Diplo e J. Balvin.
Ainda em dezembro, a cantora lança “Vai, Malandra”, com participação do rapper norte-americano Maejor. A produção teve clipe gravado no morro do Vidigal, Rio de Janeiro, e promete resgatar o funk nesta nova fase da carreira da estrela pop.
Para 2018, mais parcerias estão por vir. “Bastante gente lá fora está me procurando, nomes grandes. Como não são trabalhos meus, não posso divulgar nada”, afirma Anitta, que analisa os convites com cautela.
Anitta preferiu apresentar seu trabalho, internacionalmente, aos poucos. “A intenção não era ter o hit número 1 em todos os lugares, mas colocar o material na rua”, analisa. Os resultados vieram. A artista foi a primeira mulher brasileira a entrar no ranking global da plataforma de streaming Spotify. Mais uma marca para o currículo. (Com informações da Agência Estado)