Han Solo: Uma História Star Wars liderou as bilheterias nos Estados Unidos, arrecadando US$ 83,3 milhões entre sexta (25/5) e domingo (27/5). Mundialmente, chegou a US$ 148,3 milhões. Mas os números de abertura foram os piores da atual fase da franquia e bem abaixo do esperado – a Lucasfilm/Disney projetava algo em torno de US$ 100 milhões. No Brasil, o longa fez US$ 1,3 milhão (cerca de R$ 4,75 milhões).
Para efeito de comparação, vale lembrar como foi a estreia de Rogue One (2016), o primeiro spin-off da saga galáctica. Fez US$ 155 milhões na abertura e surpreendeu nas cifras totais, amealhando US$ 1,056 bilhão. Competindo com Deadpool 2 e Vingadores: Guerra Infinita nos cinemas e enfrentando possível concorrência de Jurassic World: Reino Ameaçado (21 de junho no Brasil), Han Solo dificilmente conseguirá números parecidos.
Analistas da indústria de entretenimento apontam uma possível “fadiga” do mercado com lançamentos da franquia. Até 2017, a Disney manteve um intervalo de um ano entre os filmes – os três anteriores estrearam em dezembro de 2015, 2016 e 2017. Han Solo chega aos cinemas apenas seis meses após Os Últimos Jedi.
O longa sobre as primeiras aventuras de Solo (Alden Ehrenreich), Lando Calrissian (Donald Glover) e Chewbacca (Joonas Suotamo) recebeu críticas mornas e estreou cercado de dúvidas após notícias envolvendo a demissão dos diretores originalmente contratados para o spin-off, Phil Lord e Chris Miller.
O veterano Ron Howard, de Apollo 13 (1995) e Uma Mente Brilhante (2001), foi contratado com as filmagens em andamento para refazer boa parte da trama e completar a produção. Por isso, Han Solo teve o orçamento mais parrudo da saga: US$ 250 milhões.
