1/5Protagonismo feminino. Se no original a Mulher-Elástico ficou boa parte da trama em casa com as crianças – só conseguiu sair para ajudar o Sr. Incrível a salvar o mundo no terço final da história –, desta vez ela assume as rédeas do heroísmo e combate um supervilão capaz de controlar mentesPixar/Disney/Divulgação
2/5Finalmente conheceremos a fundo os poderes de Zezé. No primeiro Os Incríveis, os pais acham que o bebê nasceu sem dons especiais. Até que, nas cenas finais, eles veem a criança ser sequestrada pelo vilão Síndrome e responder à altura: em perigo, Zezé ora vira uma tocha humana, ora ganha as feições endiabradas de um monstrinho. Em Os Incríveis 2, ele estará em casa com o pai, ainda inexperiente na função de dono de casa. Ninguém segura esse bebêPixar/Disney/Divulgação
3/5A direção sofisticada de Brad Bird. Diz o clichê que todo filme da Pixar é para adultos e crianças. Mas poucas animações da produtora realmente equilibram essas forças tão bem quanto Os Incríveis: há tantas cenas de ação quanto diálogos profundos e espirituosos sobre vida conjugal e doméstica. Autor dos cultuados O Gigante de Ferro (1999) – produção da Warner Bros. – e Ratatouille (2007), o diretor Brad Bird retorna à animação após perdas e ganhos no cinema com atores: renovou o espírito da franquia Missão Impossível com Protocolo Fantasma (2011), mas escorregou na fantasia Tomorrowland (2015), estrelada por George ClooneyJuan Naharro Gimenez/Getty Images for Disney
4/5Super-heróis ainda lutam por reconhecimento. Apesar da distância cronológica para o filme de 2004, Os Incríveis 2 se passa apenas três meses após a primeira história. Obrigados a esconderem suas identidades secretas e levarem uma vida comum, agora eles ganham uma nova chance de reviver os velhos tempos quando os irmãos bilionários da empresa Devtech montam uma estratégia para recuperar a imagem e a moral dos heróisPixar/Disney/Divulgação
5/5Nova dinâmica de família. O eixo dramático de Os Incríveis envolve a tempestade conjugal enfrentada pelo casal Sr. Incrível e Mulher-Elástico: ao mentir sobre sua vida profissional e se recusar a ajudar em casa, ele faz a esposa desconfiar de uma possível traição e provoca um inferno familiar. Agora, é a mulher quem sai de casa para trabalhar – ou melhor, salvar o mundo –, deixando a criação dos filhos e os afazeres domésticos sob a responsabilidade do homem. A inversão de papéis tradicionais mostra sintonia com discussões atuais sobre feminismo e empoderamento e pode passar um recado legal para o público infantil e masculinoPixar/Disney/Divulgação