Mesmo morto, Emílio (João Baldasserini) não vai deixar de atormentar a família Sabino Machado. Isso porque a investigação conduzida por um detetive particular contratado por Lúcio (João Baldasserini), irmão gêmeo da vítima, vai concluir que Marocas (Juliana Paiva) e seus familiares foram os responsáveis pela morte do advogado.

Após investigar por algumas semanas as circunstâncias da morte de Emílio, o detetive particular conclui que o crime só pode ter sido executado por obra dos Sabino Machado. Afinal, todos os acontecimentos anteriores reforçam essa suspeita, como a chantagem feita pelo advogado contra Marocas – que quase os levou a se tornarem marido e mulher por meio de um casamento – e a posterior difamação cometida contra a honra de Dom Sabino (Edson Celulari).

A princípio, Lúcio fica irritado com a conclusão do investigador, já que isso é o óbvio e o homem está sendo muito bem pago por seus serviços. Mas então, o detetive particular completa com um desfecho que agrada ao irmão de Emílio. Ele diz que a forma como a morte ocorreu – por meio de uma picada de cobra-coral, comum na região da Freguesia do Ó no século XIX – é um método antigo, típico de uma família que veio diretamente dos anos 1880 para os tempos atuais.

Ao ouvir tais palavras do sujeito, os olhos de Lúcio brilham, pois esse é um argumento que pode ser bastante forte em uma eventual acusação contra os Sabino Machado.