Previdência: “Chega, já deu. Está na hora de votar reforma”, diz Joice

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    De acordo com a líder do governo no Congresso Nacional, Joice Hasselmann (PSL-SP), a reforma da Previdência precisa ser votada, sem adiamentos, nesta terça-feira (22/04/19), pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Para a deputada, qualquer explicação ou questionamento sobre o texto será discutido na comissão especial da Previdência, “local apropriado para o debate”.

    Para Joice, não há mais motivos que impeçam a aprovação do texto na CCJ. “Chega, gente, já deu. Já deu tempo de fazer tudo. A oposição jã fez seu show, já teve de tudo nessa CCJ. Agora está na hora de votar o texto, pronto e acabou. CCJ já deu”, comentou.

    “É claro que, se for preciso dar um pequeno passinho para trás para a gente andar dez para a frente, é muito inteligente fazer essa negociação. Agora, é preciso que essas informações e essa possível flexibilização sejam levadas aos outros lideres”, comentou Joice nesta segunda-feira (21/04/19), a respeito das articulações políticas do governo.

    A líder do governo garantiu que não há a definição de pontos a serem negociados sobre o texto. Ela confirmou que houve um pedido de quatro pontos iniciais, mas que só serão definidos nesta terça-feira (22/04/19), durante votação.

    Espinha dorsal
    “O governo não está se furtando de conversar sobre esses pontos ou qualquer ponto, desde que seja mantida nossa espinha dorsal. É um trilhão e pronto, acabou. Se desidratar mais do que isso, aí a gente vai ter problema com a nova Previdência”, alertou.

    Segundo a líder, há uma grande movimentação por parte dos parlamentares para “liquidar essa fatura” e votar com urgência o texto da reforma. Sobre a acusação de falta de transparência feita pela oposição, ela disse que não há censura e que os cálculos são públicos, disponíveis para quem quiser encontrá-los.

    Sobre a possibilidade da reforma não ser aprovada ou de possuir trechos radicalmente modificados, Joice disse que é uma escolha dos parlamentares. “É uma escolha do Parlamento se ele quer aprovar de fato uma reforma que faça diferença e dê tranquilidade durante duas décadas ao país ou se ele quer aprovar uma reforma que vá por um caminho tortuoso”, disse, encerrando entrevista.

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