As gêmeas siamesas brasilienses que passaram por cirurgia de separação inédita no último sábado (27/04) estão se recuperando dentro do que foi previsto pela equipe médica. As duas eram unidas pelo lado direito da cabeça e, para que fossem separadas, foi necessário um procedimento de alta complexidade, que durou cerca de 20 horas, no centro cirúrgico do Hospital da Criança de Brasília.
Lis está até surpreendendo pela rapidez com que o quadro dela está evoluindo, ela já respira sem aparelhos e hoje a tarde chegou a ficar na posição de quem se prepara para engatinhar. Mel está despertando aos poucos, mas, de acordo com o Hospital da Criança de Brasília, o quadro dela é compatível com a complexidade da cirurgia pela qual passaram.
Depois do procedimento de separação, que durou cerca de 20 horas e foi chefiado pelo neurocirurgião Benício Oton de Lima, as gêmeas foram mantidas em coma induzindo para que recobrassem os sentidos naturalmente. “O coma induzido é parte do protocolo, para que elas se recuperem da intervenção cirúrgica em segurança”, esclareceu o médico, durante a coletiva que detalhou como foi a separação das meninas (29/04).
Lis e Mel: siamesas se recuperam bem depois de cirurgia inédita

Lis e Mel: siamesas se recuperam bem depois de cirurgia inédita
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“É uma boneca”, disse a mãe, ao ver, pela primeira vez a filha separada Divulgação/Hospital da Criança

Equipes durante a cirurgia: amarelo para Mel e rosa para Lis

As meninas viraram o xodó do hospital Foto cedida pela família

Hora do agradecimento: equipe do hospital junto com a família Igo Estrela/Metrópoles

Rodrigo Martins, o pai, mostra tatuagem feita em homenagem às gêmeas Igo Estrela/Metrópoles

Casal acompanha a recuperação das filhas diuturnamente

O ponto de ligação entre as gêmeas permitiu que elas crescessem saudáveis FOTO CEDIDA PELA FAMÍLIA

Pais afirmaram que médicos são anjos enviados para acompanhá-los Igo Estrela/Metrópoles

Camilla e Rodrigo: “peço que as pessoas continuem rezando pela recuperação delas” Divulgação
As gêmeas, que completam um mês amanhã, conquistaram a equipe do Hospital da Criança de Brasília. Elas são acompanhadas no local desde que tinham apenas dois meses de vida e o envolvimento dos funcionários com a história das meninas é intenso.