Simulação da NASA mostra qual seria o impacto de um asteroide na Terra

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A ideia de alguma coisa cair na Terra e causar uma catástrofe que pode trazer o fim da humanidade é um assunto que já foi abordado à exaustão pela ficção, mas vez ou outra surgem notícias sobre meteoros e asteroides que passam perto do Planeta. Isso fez com que alguns especialistas da NASA resolvessem se preparar para uma eventual colisão, criando uma simulação mais próxima possível da realidade.

A NASA já realiza simulações desse tipo de tempos em tempos, com reuniões em 2013, 2015 e 2017, devido ao alerta de um asteroide de 100 a 300 metros de diâmetro que está se aproximando da Terra e tem 1% de chance de se chocar com o Planeta em 2027. Durante 5 dias, especialistas de uma conferência organizada pela agência espacial estudaram uma simulação do que aconteceria se isso se tornasse realidade.

Como funcionou a simulação

Na simulação, em 2021 a NASA enviaria uma sonda para examinar o asteroide, confirmando que ele estaria seguindo em direção à cidade de Denver (EUA) e a destruiria; então 6 sondas seriam criadas por agências espaciais para alterar a sua trajetória. Elas demorariam 3 anos para ficarem prontas e 3 delas atingiriam o objeto com sucesso, mas um pedaço do objeto, com 60 metros, continuaria vindo para a Terra, dessa vez em direção ao leste dos Estados Unidos.

Haveria a possibilidade de usar uma bomba nuclear para tentar desviar o que sobraria do asteroide, mas seria deixada de lado por desacordos políticos. Faltando 6 meses para o desastre, especialistas acreditariam que o objeto estaria indo em direção a Nova York, algo que seria confirmado 4 meses depois, com a informação de que a colisão destruiria a cidade.

(Fonte: Jesús Diaz/Reprodução)

A simulação tenta planejar uma evacuação da cidade, considerando que o asteroide entraria na atmosfera a 69 mil km/h e explodiria 15 km acima do Central Park, criando uma energia mil vezes maior que a da bomba nuclear detonada em Hiroshima. Questões sobre a evacuação foram levantadas, como quem pagaria pelo processo, onde a população seria abrigada e como seria a preservação dos artefatos únicos que estão na cidade. Em resumo, Nova York seria eliminada completamente, mas com tempo suficiente para salvar toda a sua população.

Em 2021, cientistas deverão se reunir em Viena, na Áustria, onde uma nova simulação será estudada, considerando que o asteroide poderia cair em algum lugar da Europa.

Fontes

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