Escritórios, garagens, áreas comerciais e de lazer são ambientes com muita movimentação e que, por isso, exigem atenção especial na hora de se escolher o piso ideal. A preocupação vai além da estética — é importante optar por uma peça resistente e de fácil manutenção, que apresente uma alta performance, como é o caso dos porcelanatos técnicos.
“Também conhecidos como ‘toda massa’, os porcelanatos técnicos não recebem esmalte na superfície”, resume Simone Lourensi, design manager da Incepa, marca de revestimentos cerâmicos pertencente à Roca Brasil Cerámica.
Na prática, esses pisos possuem alto grau de resistência mecânica por conta do seu processo de compactação e, por consequência, abaixa porosidade, impedindo a absorção de água (sua taxa é menor ou igual a 0,1%). Assim, sua estrutura os torna seguros e indicados para todos os tipos de espaço, especialmente para os de alto tráfego.
Acabamentos naturais
Seus principais acabamentos são os naturais — mais rústicos e com alta resistência a manchas — ou polidos, com brilho variável. Eles ainda podem ser encontrados com acabamento ABS, antiderrapante, fazendo com que possam ser utilizados em todos os tipos de ambiente.
Um exemplo é a linha Quartzita, que explora a textura da pedra naturalmente destonalizada, nas cores nude e cement. Já a linha Oxi Ruddy, de estética marcante, aposta na aparência rústica, trazendo o ar enferrujado do aço oxidado.
Bordas retificadas
“Todo porcelanato técnico da Incepa possui bordas retificadas, que permite aplicação com juntas de apenas 1 mm”, aponta Simone. Isso garante uma paginação com poucas interferências, trazendo um efeito de unidade e elegância.
Seu grau de resistência varia de acordo com o desejo de aplicação. Para áreas com necessidade de resistência ao escorregamento — como um box de banheiro ou lavanderia, por exemplo — o coeficiente de atrito deve ser igual ou superior a 0,4. Para áreas de fluxo intenso, por sua vez, o ideal é optar pelo grupo G6.
“Aplicado corretamente, com dupla camada, sem vazios e considerando juntas de movimentação e dessolidarização, o porcelanato técnico suporta o peso que o contrapiso aguenta”, explica Simone.
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